Manual da ONU
sobre direitos LGBT incentiva cultura de inclusão nas empresas
Por meio de histórias reais de
pessoas que sofreram discriminação no ambiente profissional, o manual
“Construindo a igualdade de oportunidades no mundo do trabalho: combatendo a
homo-lesbo-transfobia” oferece diretrizes para a promoção dos direitos humanos
de pessoas LGBT no mundo do trabalho.
O documento é fruto de uma construção
conjunta entre organismos da ONU (PNUD, OIT e UNAIDS) e 30 representantes de
empregadores, trabalhadores, governo, sindicatos e movimentos sociais ligados
aos temas LGBT e HIV/AIDS.
(retirado do site:
https://nacoesunidas.org/campanha/livreseiguais/ em 13 de abril de 2017)
01.
O texto acima, retirado do site das Nações
Unidas, aborda o tema do preconceito e discriminação ainda existente ao público
LGBT. Diante do exposto, fica claro que a luta por Direitos Iguais e a garantia
deles ainda deve persistir por e para muitos. Abaixo marque a alternativa
correta acerca do significado da sigla “LGBT”.
A)
Lésbicas, Gays, Bigêneros e Travestis
B)
Lésbicas, Gays, Bissexuais e Simpatizantes
C)
Lusófonos, Guineenses, Brasileiros e Transnacionais
D)
Lésbicas, Gays, Binomiais, Travestis e
Transnacionais
E)
Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis,
Transgêneros e Transexuais
Educação Inclusiva no Brasil
As desigualdades sociais no Brasil
afetam diretamente as diversas condições de acesso à educação no país. Quase
todos os indicadores educacionais brasileiros evidenciam este fato.
São percebidas desigualdades nas
condições de acesso à educação e nos resultados educacionais das crianças, dos
jovens e dos adultos brasileiros, penalizando especialmente alguns grupos
étnico-raciais, a população mais pobre e do campo, os jovens e adultos que não
concluíram a educação compulsória na idade adequada, bem como crianças ou
pessoas com deficiência.
Grandes desigualdades raciais e
étnicas continuam existindo na sociedade brasileira (especialmente com relação
a alguns grupos específicos, tais como a população indígena, a população
afrodescendente, os quilombolas, a população carcerária e a população rural). A
literatura especializada mostra que há forte correlação entre a origem étnica e
as oportunidades educacionais. Estas coexistem lado a lado com desigualdades
sociais e regionais, contribuindo, assim, para a exclusão educacional de um
número considerável de jovens e adultos.
Para o direito à educação para
todos se tornar uma realidade, devemos garantir que todos os estudantes tenham
acesso a uma educação de qualidade que atenda às necessidades básicas de
aprendizagem e enriqueça vidas de adolescentes e jovens. A Convenção da UNESCO
relativa à Luta contra a Discriminação no Campo do Ensino (1960), outros
tratados internacionais de direitos humanos bem como o Marco legal brasileiro
proíbem qualquer exclusão ou limitação das oportunidades educacionais.
Diferenças socialmente atribuídas ou percebidas, tais como sexo, origem
étnica-racial, língua, religião, nacionalidade, origem social, condição
econômica, deficiências etc. A educação inclusiva não é simplesmente tornar as
escolas acessíveis. Trata-se de ser proativo na identificação das barreiras e
obstáculos que os estudantes encontram na tentativa de acesso a oportunidades
de educação de qualidade, bem como na eliminação das barreiras e obstáculos que
levam à exclusão.
(Retirado do site:
http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/education/inclusive-education/#c1097905
em 13 de abril de 2017)
02.
Diante do problema da exclusão de algumas
populações da educação, o Brasil, por meio do Ministério da Educação, resolveu
adotar em 2012 por via de Lei (12.711/12) nas universidades federais:
A)
O ingresso por mérito individual avaliado na
capacidade cognitiva medida anualmente no desempenho do Exame Nacional do
Ensino Médio (ENEM), que conta com uma moderna teoria de soma de resultados que
leva em consideração discrepâncias, desvios e dificuldades dos alunos, tendo
apoio no Sistema de Seleção Unificada (SISU) para democratizar o acesso ao
ensino superior de todas as populações existentes no país.
B)
A garantia de 25% do total de vagas da
instituição subdivididas — metade para estudantes de escolas públicas com renda
familiar bruta igual ou inferior a um salário mínimo e meio per capita e metade para estudantes de escolas públicas com renda
familiar superior a um salário mínimo e meio. Em ambos os casos, também será
levado em conta percentual mínimo correspondente ao da soma de pretos, pardos e
indígenas no estado, de acordo com o último censo demográfico do IBGE.
C)
A garantia de 50% do total de vagas da
instituição subdivididas — metade para estudantes de escolas públicas com renda
familiar bruta igual ou inferior a um salário mínimo e meio per capita e metade para estudantes de escolas públicas com renda
familiar superior a um salário mínimo e meio. Em ambos os casos, também será
levado em conta percentual mínimo correspondente ao da soma de pretos, pardos e
indígenas no estado, de acordo com o último censo demográfico do IBGE.
D)
A garantia de 75% do total de vagas da
instituição subdivididas — metade para estudantes de escolas públicas com renda
familiar bruta igual ou inferior a um salário mínimo e meio per capita e metade para estudantes de escolas públicas com renda
familiar superior a um salário mínimo e meio. Em ambos os casos, também será
levado em conta percentual mínimo correspondente ao da soma de pretos, pardos e
indígenas no estado, de acordo com o último censo demográfico do IBGE.
E)
A garantia de 100% do total de vagas da
instituição subdivididas — metade para estudantes de escolas públicas com renda
familiar bruta igual ou inferior a um salário mínimo e meio per capita e metade para estudantes de escolas públicas com renda
familiar superior a um salário mínimo e meio. Em ambos os casos, também será
levado em conta percentual mínimo correspondente ao da soma de pretos, pardos e
indígenas no estado, de acordo com o último censo demográfico do IBGE.
Classe
média que chama preso de “vagabundo” começa a trabalhar só na fase adulta. Por
Marcelo Mayora
Por
Diario do Centro do Mundo
11 de março de 2017
Marcelo Mayora é doutor em Direito pela Universidade
Federal de Santa Catarina, mestre em Ciências Criminais pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul e professor de Criminologia da
Universidade Federal de Juiz de Fora
No
almoço de domingo um familiar grisalho e de bigode comentou, enquanto degustava
uma costela bovina, a decisão do Supremo Tribunal Federal de que presos em
celas superlotadas devem ser indenizados pelo Estado e proferiu um discurso
indignado contra a possibilidade de ter de pagar indenização para estes
vagabundos, em suas palavras.
O
tema estava circulando no final de semana via memes e outras
formas contemporâneas de manifestação rápida e irrefletida e num grupo de whattsapp de
meus colegas da época da faculdade, um camarada comentou a mesma notícia,
também manifestando revolta com a possibilidade de ter de pagar indenização
para um vagabundo, assassino
e traficante.
Não
respondi, no primeiro caso para evitar indigestão e no segundo porque minha
cota de ponderações no grupo já estava esgotada e eu queria evitar ser
considerado um mala. Entretanto, caminhando pela cidade na noite
quente de fevereiro, observando gatos pretos em seus passos cuidadosos e
moradores de rua dormindo embaixo das marquises, pensei no assunto.
Seria
o caso de lembrar que as condutas consideradas tráfico de drogas são praticadas
com enorme frequência pela classe média, cada vez que um amigo fornece ao
outro, ainda que gratuitamente, uma substância proibida, por exemplo – mas,
como diria Criolo, “teu 12 de condomínio não carrega a mesma culpa”. Ou de
recordar que menos de 10% dos presos são condenados por homicídio e que o
índice de apuração de autoria deste delito é ínfimo.
Poderia
ser dito também que de fato pagar indenização em razão de violação de direitos
humanos em razão de celas superlotadas de fato não é a melhor solução, pois o
correto seria soltar o excedente de presos, já que não é aceitável no atual
momento histórico que uma pessoa seja obrigada a viver numa cela na qual
caberiam seis pessoas com outras 39. Enfim, muita coisa poderia ser dita, mas o
que realmente me tocou foi notar que nos dois casos apareceu a expressão vagabundo, para
definir o brasileiro encarcerado.
Digo
isso, pois conforme as pesquisas que venho realizando desde a época do
mestrado, esse dito vagabundo trabalha desde a infância. Enquanto os jovens da
classe média, aos dez anos, aguardavam a Kombi escolar para ir ao colégio
particular, estudar no turno da manhã e pela tarde fazer inglês, natação, aulas
de violão, jogar botão ou não fazer nada, o menino dito vagabundo vendia bala
na sinaleira ou ajudava o pai a virar massa na construção.
Aos
12, enquanto o jovem bem nascido ganhava leite com nescau da empregada
doméstica em seu quarto, o menino vagabundo cuidava da irmã mais nova e de mais
algumas crianças da vizinhança – suas mães, domésticas, cuidavam dos jovens da
classe média.
Aos
16, enquanto íamos ao jogo do Grêmio cantando e tomando cerveja ao longo do
caminho, o menino
vagabundo vendia latão na frente do estádio, carregando um
isopor em cima de um carrinho de duas rodas, e talvez ali o tenhamos conhecido
numa efêmera relação comercial, na qual pagamos cinco reais no latão que ele
comprou por dois no mercado atacado. Aos 18 o menino vagabundo já
estava preso, foi flagrado vendendo maconha para um estudante de direito.
Pode
ser também que ele tenha trabalhado lavando carros ou cuidando de carros na
rua. Pode ser que tenha trabalhado de camelô, carregando caixas na CEASA,
catando lixo seco e puxando carrinho pela cidade, varrendo ruas como gari ou em
alguma das atividades braçais que desde a escravidão são reservadas para os
brasileiros que nascerem sem o bilhete premiado, sem os privilégios das classes médias,
nas vilas que inundam na enchente, nas periferias nas quais as aulas da escola
são canceladas em razão de tiroteios, nas ocupações de casas de madeiras que
pegam fogo num incêndio suspeito em área desejada pela indústria imobiliária.
O
fato é que o menino
vagabundo trabalha desde os dez anos de idade, ao passo que
o trabalhador da
classe média pode retardar o início de sua vida laboral até a conclusão do
curso superior, lá pelos 22, 24 ou 26 anos. Ou mais.
Evidentemente,
um será o dono do sapato e o outro o engraxará. Quanta vagabundagem!
03.
No texto apresenta-se uma problemática referente à realidade desigual do país,
construída historicamente, no que se refere:
A)
A relação entre os homens e as mulheres.
B)
A relação entre os cristãos católicos e os protestantes.
C)
A relação entre negros, em sua maioria pobres, e brancos.
D)
A relação entre pessoas heternormativas e as homoafetivas.
E)
A relação entre as pessoas de bem e as pessoas desajustadas.
Observe a tirinha a seguir e responda a questão.
Legenda:
• Quadro 1
Miguelito: Você não disse que a gente vai para o céu
quando morre?
Mafalda: Disse. Por que?
• Quadro 2
Miguelito: Porque tem uma coisa que eu não entendo.
Por exemplo, como é que os gordos fazem para tomar o impulso?
• Quadro 3
Mafalda: Não é assim, Miguelito! É a alma que vai para
o céu, o corpo fica aqui.
• Quadro 4
Miguelito: Como assim?... Quer dizer que tem que
devolver o vasilhame?
04. A visão do corpo como "vasilhame"
apresentado por Miguelito, na tirinha da Mafalda, e da alma como algo separado
que "ascende" quando morremos pode ser comparada à ideia de:
A) Platão
B) Karl Marx
C) Merleau-Ponty
D) Michel Foucault
E) Jean-Paul Sartre
05. “Nenhum destino biológico, psíquico,
econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o
conjunto da civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e
o castrado, que qualificam o feminino.” (Simone de Beauvoir. O Segundo Sexo.
Tradução de Sérgio Milliet. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009, p.
361).
Baseado nesta citação de
Simone de Beauvoir podemos compreender o pensamento de que:
A) A psicanálise
Freudiana já afirmou e justificou a diferença psíquica entre homens e mulheres,
como algo de ordem ontológica.
B) Entre fêmeas e machos
de cada espécie é evidente seu papel social, no que concerne entre dar a vida e
sustentar a vida das gerações futuras.
C) A mulher é mulher por
ter o órgão de reprodução feminino, o órgão que recebe os espermatozoides
(gametas masculinos) para a origem da vida.
D) Ninguém nasce mulher;
torna-se. Ao fato de que a construção do que entendemos como mulher é uma
construção do conjunto da civilização, dos homens e mulheres existenciais em
situação.
E) Vivemos sob a égide do
pensamento marxista em que este compreende homens e mulheres como
trabalhadores, consumidores e alienados, consistindo assim a dicotomia entre
homens e mulheres como senhores e escravos.
06. (Enem 2010) “Pecado nefando” era expressão correntemente utilizada
pelos inquisidores para a sodomia. Nefandus: o que não pode ser dito. A
Assembleia de clérigos reunida em Salvador, em 1707, considerou a sodomia “tão
péssimo e horrendo crime”, tão contrário à lei da natureza, que “era indigno de
ser nomeado” e, por isso mesmo, nefando.
NOVAIS, F.; MELLO E SOUZA L. História da vida privada no Brasil.
V. 1. São Paulo: Companhia das Letras. 1997 (adaptado).
O número de homossexuais assassinados no Brasil bateu o recorde
histórico em 2009. De acordo com o Relatório Anual de Assassinato de
Homossexuais (LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis), nesse ano foram
registrados 195 mortos por motivação homofóbica no
País.
País.
A homofobia é a rejeição e menosprezo à orientação sexual do outro
e, muitas vezes, expressa-se sob a forma de comportamentos violentos. Os textos
indicam que as condenações públicas, perseguições e assassinatos de homossexuais
no país estão associadas
A) à baixa representatividade política de grupos organizados que defendem os direitos de cidadania dos homossexuais.
B) à falência da democracia no país, que torna impeditiva a divulgação de estatísticas relacionadas à violência contra homossexuais. ...........................
C) à Constituição de 1988, que exclui do tecido social os homossexuais, além de impedi-los de exercer seus direitos políticos. ..................................................................................................................................................
D) a um passado histórico marcado pela demonização do corpo e por formas recorrentes de tabus e intolerância.
E) a uma política eugênica desenvolvida pelo Estado, justificada a partir dos posicionamentos de correntes filosófico-científicas.
A) à baixa representatividade política de grupos organizados que defendem os direitos de cidadania dos homossexuais.
B) à falência da democracia no país, que torna impeditiva a divulgação de estatísticas relacionadas à violência contra homossexuais. ...........................
C) à Constituição de 1988, que exclui do tecido social os homossexuais, além de impedi-los de exercer seus direitos políticos. ..................................................................................................................................................
D) a um passado histórico marcado pela demonização do corpo e por formas recorrentes de tabus e intolerância.
E) a uma política eugênica desenvolvida pelo Estado, justificada a partir dos posicionamentos de correntes filosófico-científicas.
07. “O Código Civil de 1916 regia apenas a família
constituída através do casamento, entre o homem e mulher, conhecida como a
família tradicional, sendo esta considerada indissolúvel.
Para melhor compreensão dessa evolução pela qual
passou a família brasileira, há de se fazer referência a algumas leis que aos
poucos foram garantindo direitos, principalmente às mulheres, como por exemplo,
a Lei nº 4.121∕62, o estatuto da mulher casada, que possibilitou a mulher de
administrar os bens que lhes eram reservados.
Outra importante contribuição foi a Lei nº 6.515∕77, a
lei do divórcio, veio alterar a definição de família, possibilitando a
dissolução do vínculo e a constituição de novas famílias.
A Família vem passando por grandes modificações, e
isso, despertou no Estado um maior interesse na sua tutela jurídica, fazendo
surgir outras formas de arranjos familiares além dos enumerados na Constituição
Federal.”
(CARVALHO, Adriana Pereira Dantas. Casamento
homoafetivo. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XV, n. 107, dez 2012. Disponível
em: Acesso em abr. 2014.)
Marque a alternativa que desperta a compreensão das
novas possibilidades e regularidades sobre a evolução das famílias no Brasil.
A) A Lei de 1977 garante à mulher no seio da sociedade
sua independência em relação ao homem.
B) Até 1916, a família tradicional, família nuclear,
era vista como indissolúvel pela Constituição.
C) Nenhuma Lei deveria ser feita para a diferenciação
entre homens ou mulheres ou mesmo no que tange à família.
D) Até a década de 1960, a mulher não podia se
divorciar do marido e constituir nova família de forma legal no Brasil.
E) O casamento civil é uma forma de garantir os
direitos dos pares, portanto, as leis devem abarcar, democraticamente, todos os
arranjos familiares.
08. “A lei 9.278 de 1996, que disciplina a união
estável, dispõe em seu artigo 8º: "Os conviventes poderão, de comum acordo
e a qualquer tempo, requerer a conversão da união estável em casamento, por
requerimento ao Oficial do Registro Civil da Circunscrição de seu
domicílio". Desse modo, a partir do reconhecimento da união estável
homoafetiva, inúmeros casais têm ingressado com pedido judicial de conversão da
união estável em casamento.
O primeiro casamento entre duas pessoas do sexo
masculino no Brasil (por intermédio do instituto da conversão de união estável
em casamento) foi realizado no município de Jacareí, no interior do estado de
São Paulo, em 28 de junho de 2011. No mesmo dia, em Brasília, a juíza Junia de
Souza Antunes, da 4ª Vara de Família converteu em casamento a união estável
entre duas mulheres. Em 25 de outubro, a quarta turma do Superior Tribunal de
Justiça (STJ) reconheceu, por 4 votos a 1, o casamento entre pessoas do mesmo
sexo.
Em 15 de maio de 2013, o Conselho Nacional de Justiça
(CNJ) aprova uma nova resolução que obriga os cartórios de todo o país a
celebrar o casamento civil e converter a união estável homoafetiva em
casamento.”
(Retirado de http://pt.wikipedia.org/wiki/Casamento_entre_pessoas_do_mesmo_sexo_no_Brasil
em 22 de abril de 2014)
Marque a alternativa correta de acordo com o texto:
A) O casamento civil homoafetivo no Brasil ainda é
proibido por lei.
B) O casamento civil homoafetivo no Brasil nunca foi
proibido legalmente.
C) O primeiro casamento homoafetivo legalizado no
Brasil aconteceu em 1996.
D) A obrigação dos cartórios pelo CNJ a celebrar os
casamentos homoafetivos veio apenas em 2013.
E) A obrigação dos cartórios pelo CNJ a celebrar os
casamentos homoafetivos veio apenas em 2011.
09. Na cidade de Fortaleza, capital do Ceará, a Lei
133/2012 institucionalizou o Centro de Referência LGBT Janaína Dutra, um
serviço de proteção e defesa da população de lésbicas, gays, bissexuais,
travestis e transexuais (LGBT) em situação de violência e/ou violação, omissão
de direitos motivados pela questão da orientação sexual e/ou identidade de
gênero.
São situações de violações de direitos do público
LGBT:
A) A recusa institucional do uso do nome social e a
obrigação da identificação com um gênero ao qual não há identificação pessoal.
B) A injúria do tipo em que pessoas ao redor e da
convivência da pessoa o depreciam com brincadeiras de “mal gosto”.
C) Querer que tenham os mesmos direitos civis como
direito à herança, seguro ou divisão de plano de saúde.
D) Fazer reportagens sobre as diversidades sexuais e
expor as identidades contrárias de forma científica.
E) Recusar que tenham serviços pagos quando estes não
tem dinheiro para pagar.
10. No que se refere ao entendimento filosófico
contemporâneo sobre o corpo, a afirmação: “O corpo é a sede da percepção” pode
ser correspondente ao pensamento de:
A) Platão
B) Sócrates
C) Aristóteles
D) Merleau-Ponty
E) René
Descartes
11.
(As
Fantásticas Aventuras das Mulheres, nº 01, quadrinhos 13-15, ano 2017 In: https://www.pixton.com/br/comic-strip/68v41dtb)
A tirinha acima aborda um dos problemas constantes que
as mulheres em geral têm que lidar no cotidiano, ela mostra uma jovem se
questionando sobre a sociedade, no sentido de
A)
Não
entender como não podem aceitar que alguém use vestido.
B)
Perceber
o quanto a sociedade julga pessoas que possuem gatos.
C)
A
sociedade sempre esperar que todos tenham condições de obter êxito.
D)
A
maioria das pessoas na sociedade classificar as outras pelo que vestem.
E)
Constantemente
poder ser alvo de julgamento moral e assédio por conta do machismo.
12.
Uma das novas formas de comunicação, nascente e
crescente nas redes sociais, é o famoso “meme”. Os memes trazem informação de
uma forma fácil (qualquer um pode produzir um meme e publicá-lo), geralmente
são engraçados e objetivos.
O Meme acima reproduz uma ideia bastante difundida que
A)
Há
uma cultura de valorização da mulher que se cuida.
B)
Homens
não se importam com o quanto as mulheres gastam.
C)
As
mulheres não se importam com as aparências delas mesmas.
D)
As
diferenças entre homens e mulheres perpassam pelo quanto gastam.
E)
Salões
de beleza e barbearias cobram preços distintos para pessoas distintas.
13.
As imagens acima fazem parte de uma
campanha elogiada por Luiza Batata que postou em seu site (garotasgeek.com): “Uma
expressão que muitas vezes foi (e infelizmente ainda é) utilizada da forma
pejorativa agora ganhou força como elogio!! A game developer Carolina
Porfírio (ou Kaol Porfírio) criou uma série de ilustrações em homenagem às
mulheres fortes! Não necessariamente fortes de força bruta, mas personagens que
não estão lá para serem salvas no topo do castelo e muito menos para serem o
par romântico indefeso do personagem principal. Estamos falando de personagens
femininas que sabem lutar pelos seus ideais, são confiantes e que inspiram
muito as mulheres reais!”
Diante do exposto podemos dizer que
A)
A
campanha tenta desmistificar a figura feminina como uma figura lutadora por
natureza.
B) A
campanha aprofunda as desigualdades de gênero quando diferencia homens de
mulheres no sentido de como lutam.
C)
A
campanha se utiliza de personagens femininas da cultura geek para vender livros
e filmes onde mulheres são as heroínas.
D) A
campanha tenta mostrar como as mulheres podem ser fortes e lutar por seus
ideais sem depender dos homens para nada.
E) A
campanha tenta mostrar que “lutar como uma garota” não necessariamente tem que
ser lutar de uma forma inadequada ou desajeitada; pelo contrário.
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