sábado, 16 de maio de 2009

Da arte e do acaso: a experiência segundo Polo de Agrigento

Carolina M. B. Araújo

RESUMO: Quem é Polo de Agrigento? Para nós ninguém mais que um personagem de Platão ao qual Aristóteles faz menção. Contudo, em ambos os contextos, a sua aparição coincide com o momento em que uma questão vem à tona: a relação entre experiência, arte e acaso. A resposta de Polo é de que experiência e arte, tomadas como o modo mais nobre de lidar com o acaso, seriam o mesmo; resposta essa que provavelmente fora desenvolvida em um tratado sobre o assunto. Refutado por Sócrates e aceito como referência por Aristóteles, trata-se menos de saber qual deles sustenta a posição mais acertada, do que investigar a validade da sentença de Polo e o seu papel no conjunto de idéias desses dois filósofos.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

A MORALIDADE OBJETIVA E SEUS TRÊS MOMENTOS NO SISTEMA DE HEGEL.

Autor: Erika Gomes Peixoto
Instituição: UECE
Email: erikekalivre@gmail.com
Telefone: 87967813

Dado trabalho pretende, a partir da obra Princípios da Filosofia do Direito, de Georg W. F. Hegel (1770-1831), evidenciar no pensamento deste filósofo a moralidade objetiva, que se apresenta dividida dialeticamente em três momentos: na família, na sociedade civil e no estado. No âmbito da moralidade objetiva vemos que a moralidade adquire uma substância concreta a partir das leis e instituições. Para Hegel, a família é uma substância imediata e natural do espírito. Ela realiza-se através do casamento, tem como resultado os filhos, visa a educação destes e a obtenção de propriedades e de fortuna, onde seu patrimônio seria a garantia tanto do bem estar de todos, como da educação dos filhos. Trataremos também da relação entre a família e a sociedade civil, onde no desdobramento da família forma-se a sociedade civil. A sociedade civil é uma esfera da particularidade, ou seja, os indivíduos estão preocupados tão-somente com a realização de suas pretensões e em satisfazer suas carências. Após a exposição da sociedade civil Hegel coloca a necessidade da existência do estado para manter os interesses particulares, ou seja, o direito de todos à propriedade privada. E o estado executaria a vontade geral, através do direito como lei, pois ele faria com que a lei fosse cumprida, punido aqueles que transgredissem elas. Assim, a partir das questões que serão colocadas poderemos fazer uma reflexão sobre a sociedade que vivemos, sobre o direito exercido e a liberdade dos indivíduos, pois para Hegel a moralidade objetiva é o momento de realização da liberdade.

Palavras-chave: Família, estado, sociedade civil.