sábado, 6 de dezembro de 2014

Filosofia e Religião

1) De acordo com o capítulo 24 do livro Introdução à Filosofia (Marilena Chauí), sobre a religiosidade, responda corretamente.
É por meio da consciência que o ser humano descobre-se diferente dos outros seres e desenvolve a percepção da realidade exterior como algo independente da ação humana. Essa consciência de que há uma ordem externa nos conduz à crença em poderes superiores ao humano e à busca de meios para comunicar-nos com ele para que sejam propícios à nossa vida humana. Nasce, assim, a crença na(s) divindade(s).
Portanto, a causa primordial do surgimento da religiosidade, podemos atribuir à
A) fé.
B) revelação.
C) convencimento.
D) consciência.
E) crença.

2) Por meio da consciência do tempo, os seres humanos sabem que há seres e coisas que surgem e desaparecem no tempo e que eles permanecem por um certo tempo porque são capazes de ligar passado, presente e futuro. A consciência do tempo nos leva à
A) consciência da arte.
B) consciência do belo.
C) consciência da estética.
D) consciência da fé.
E) consciência da morte.

3) A religião se dirige às emoções porque ela não é filosofia e nem ciência e, portanto, não é objeto do intelecto, mas dos sentimentos e, por isso, se endereça ao coração. Despertando emoções e sentimentos: admiração, espanto, acomodação, esperança, amor, medo, conforto. O crente deve aceitar plenamente o que lhe é manifestado como ação da divindade sem contestação, e pede piedade, respeito pelos seus deuses e pelos antepassados.
Dessa maneira, é correto afirmar que
A) a religião pede racionalidade.
B) a religião pede razão critica.
C) a religião exige questionamentos.
D) a religião pede somente fé e piedade.
E) a religião pede somente esclarecimento de dúvidas.

4) Budismo é uma religião não-teísta que abrange uma variedade de tradições, crenças e práticas, baseadas nos ensinamentos atribuídos a Sidarta Gautama, mais conhecido como Buda.
Quanto ao budismo, marque o item correto:
A) A religião budista não acredita em um deus.
B) Buda é a referência teísta do budismo.
C) Sidarta Gautama é conhecido como o papa do budismo.
D) O budismo é uma religião tipicamente ocidental.
E) O budismo é uma das religiões mais praticadas no mundo contemporâneo.

5) De acordo com o texto abaixo, marque o item correto:
“A religião tem, por base, a anima (alma) da Natureza, sendo, portanto, chamada de anímica. Os sacerdotes africanos que vieram para o Brasil como escravos, juntamente com seus orixás, sua cultura, e seus idiomas, entre 1549 e 1888, é que tentaram de uma forma ou de outra continuar praticando suas religiões em terras brasileiras, foram os africanos que implantaram suas religiões no Brasil, juntando várias em uma casa só para a sobrevivência das mesmas. Portanto, não é invenção de brasileiros.”
A) A religião abordada no texto é o catolicismo.
B) A religião abordada no texto é candomblé.
C) A religião abordada no texto é o budismo.
D) A religião abordada no texto é o misticismo.
E) A religião abordada no texto é o hinduísmo.


6)   A felicidade é um tema central do budismo, doutrina religiosa criada na Índia por Sidarta Gautama por volta do século VI a.C. Para o budismo, a felicidade é a liberação do sofrimento, liberação esta obtida através do Nobre Caminho Óctuplo. Segundo o ensinamento budista, a suprema felicidade só é obtida pela superação do desejo em todas as suas formas. Um dos grandes mestres contemporâneos do budismo, o Dalai Lama Tenzin Gyatso, diz que a felicidade é uma questão primordialmente mental, no sentido de ser necessário, primeiramente, se identificar os fatores que causam a nossa infelicidade e os fatores que causam a nossa felicidade. Uma vez identificados esses fatores, bastaria extinguir os primeiros e estimular os segundos, para se atingir a felicidade. (Retirado de http://pt.wikipedia.org/wiki/Felicidade em 13 de novembro de 2014)
Marque a alternativa correta de acordo com o texto:
a)   Para o budismo a felicidade estaria ligada à uma fuga dos desejos e uma realização mental.
b)    A felicidade seria uma busca por prazer e satisfação dos desejos.
c)    Para Dalai Lama seria impossível se atingir uma felicidade suprema.
d)    Para o budismo, o tema central sendo a felicidade, a ocasião da infelicidade é algo que não existe.
e)  O Nobre Caminho Óctuplo é o único caminho aceito pelas religiões para se atingir a felicidade suprema.

7) Quais as principais diferenças entre a filosofia grega clássica e a patrística e como isso influenciou na religião? Explique.

8) Qual a posição dos filósofos cristãos do período medieval sobre as relações entre fé e razão? Explique.

9) Sobre a Filosofia Medieval, marque a alternativa correta:
A) Pensadores árabes não tiveram influência sobre os pensadores medievais.
B) Platão, através de Plotino, chegou como uma das autoridades do pensamento à escolástica.
C) Os dogmas são verdades da razão, portanto seguem a lógica e a ciência.
D) A conciliação entre razão e fé se dá na ordem hierárquica, onde a razão é superior a fé, portanto esta deve estar subjugada àquela.
E) O principal nome da escolástica, Agostinho de Hipona, antes de negar a razão como guiadora do homem, foi um descrente do Deus uno.

CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados

Resumo produzido por Fernando Luiz Duarte Junior em dezembro de 2014.
            
            José Murilo de Carvalho em
“Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi” (1987),
inicia uma análise histórica e social sobre a instauração da República no Brasil, dividindo seu livro em cinco capítulos, além de uma introdução e uma conclusão, contando também com uma vasta bibliografia e imagens da época.

            Na introdução ao livro, o autor já deixa claro quais são as suas questões, e partindo da contestação de Aristides Lobo sobre a “bestialização” do povo diante da Proclamação da República, vai traçando sua análise também sobre a formação da cidadania no Brasil, e de como, mesmo que com muitas manifestações, o povo foi alheio à Proclamação, deixando também, ao final, o recado:

Ao reler a história com os olhos de hoje talvez pudéssemos dizer que os vivos, ao tentar reconstruir o passado, tentam governar os mortos na ilusão de poderem governar a si próprios. Ou, em versão pessimista, na frustração de não o poderem fazer. (CARVALHO, 1987, p.14)

            No capítulo I, denominado “O Rio de Janeiro e a República”, podemos ver os problemas decorridos da transição do modelo monárquico ao republicano, da abolição da escravatura que fez com que negros tivessem que disputar emprego agora de forma livre, como outros trabalhadores, brasileiros, portugueses e demais estrangeiros vindos para o país, principalmente para trabalhar nas fazendas de café, o crescimento demográfico na cidade do Rio de Janeiro, a vacinação obrigatória, a perseguição dos republicanos aos capoeiras, anarquistas e monarquistas que fez com que grande parte da população de classes menos abastadas e negros tivessem um desapreço pelo novo regime.
            Também no capítulo I podemos perceber que José Murilo de Carvalho acredita que a cultura do subúrbio, a cultura das populações negras e seus descendentes foram se incorporando nas culturas de elite, fazendo assim com que o Rio de Janeiro imperial fosse se tornando uma república, aos poucos, lentamente, a cara de seu povo, “materializada nas grandes celebrações do carnaval e do futebol” (p. 41).
            Capítulo II, a Constituição da República (1891) era mais conservadora e antidemocrática que a Constituição do Império (1824), com ela pouco se avançou em termos de expansão de direitos civis e políticos, e pode-se dizer que houve um retrocesso nos direitos sociais.
            Os soldados e operários, no início da República, também lutavam através de jornais por direitos políticos, eis que a constituição os negava o direito ao voto, e aos mais pobres, não por questões de renda, como na Constituição imperial, mas por questões de analfabetismo, tendo o Estado se eximido da obrigação de fornecer a educação primária.
            O início da República foi conturbado pelos conflitos de ideais, anarquistas, positivistas, monarquistas, socialistas e heterogêneos republicanos ainda se digladiavam sem um consenso, direitos como o de organização sindical e de greve não foram bem aceitos na República, imperando assim os ideais liberais do setor dominante e o usufruto do Estado para conquistar alguma participação ou direito político, chamado pelo autor de estadania, em contraposição à cidadania.
            No capítulo III, José Murilo de Carvalho irá desenvolver a ideia de que a total inexistência de povo no Rio de Janeiro era uma ideia exagerada, baseada na tentativa de entender o cidadão político brasileiro aos moldes europeus, e irá defender também a participação popular em movimentos existentes aqui, como o abolicionismo e revoltas republicanas, demonstrando que não existia uma “total apatia” do povo e a importância dos imigrantes nesse contexto de construção do Brasil republicano.
            O autor retoma também a discussão sobre a participação política através do voto, mostrando através de números oficiais, mesmo reconhecendo a dificuldade desses números retratarem fielmente a realidade, que 80% da população do Rio de Janeiro, a cidade mais urbanizada do país, estava excluída do direito do voto, e mesmo os 20% aptos a votar, não compareciam às eleições em sua totalidade por diversos fatores, como as fraudes eleitorais, concluindo que “pelo critério da participação eleitoral, pode-se dizer que de fato não havia povo político no Rio de Janeiro”. E também,

Em termos do sistema político formal, Couty e Raul Pompéia tinham razão: o Rio não tinha povo. O povo do Rio, quando participava politicamente, o fazia fora dos canais oficiais, através de greves políticas, de arruaças, de quebra-quebras. Ou mesmo através de movimentos de natureza quase revolucionária, como a Revolta da Vacina. Mas na maior parte do tempo dedicava suas energias participativas e sua capacidade de organização a outras atividades. Do governo queria principalmente que o deixasse em paz. (CARVALHO, 1987, p. 90)

            No capítulo IV, o autor mostrará através da Revolta da Vacina a mentalidade dos insurgentes, seus motivos – os quais demonstra serem mais morais que econômicos diante de outras revoltas –, e tentará construir suas identidades no Rio de Janeiro. Mostrará também como as tentativas de aplicação das leis, sejam elas as de higienização da cidade ou de organização urbana não pegavam bem à mentalidade dos cariocas, diferindo inclusive o formal do real, que ficará mais claro no capítulo posterior.

            No capítulo V, intitulado “Bestializados ou Bilontras?”, podemos ver a inversão de valores que havia na sociedade carioca do início da República e do século XX, onde as representações cívicas republicanas eram massacradas pelo Estado e o poder legal era composto por conservadores antidemocráticos, fazendo com que se percebesse na sociedade do Rio de Janeiro revoltas e resignações, onde a afirmativa de Aristides Lobo toma uma outra semântica, à luz de uma interpretação anarquista, José Murilo de Carvalho deixa claro que participar da política do país naquele momento era estar bestializado, enquanto que sair dela era realmente a afirmação da malandragem, do bilontra.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Questões de Ciências Sociais para o Ensino Médio e Ensino Fundamental II


ESTUDOS DE PARENTESCO E SOBRE FAMÍLIAS

1)   No caso da espécie humana, em que não se pode realizar experiências com cruzamentos dirigidos, a determinação do padrão de herança das características depende de um levantamento do histórico das famílias em que certas características aparecem. Isso permite ao analista saber se uma dada característica é ou não hereditária e de que modo ela é herdada. Esse levantamento é feito na forma de uma representação gráfica denominada heredograma (do latim heredium, herança), também conhecida como genealogia ou árvore genealógica.
Construir um heredograma consiste em representar, usando símbolos, as relações de parentesco entre os indivíduos de uma família. Cada indivíduo é representado por um símbolo que indica as suas características particulares e sua relação de parentesco com os demais.
Indivíduos do sexo masculino são representados por um quadrado, e os do sexo feminino, por um círculo. O casamento, no sentido biológico de procriação, é indicado por um traço horizontal que une os dois membros do casal. Os filhos de um casamento são representados por traços verticais unidos ao traço horizontal do casal e os indivíduos presos a uma linha horizontal por traços verticais constituem uma irmandade.
Os principais símbolos são os seguintes:
Dados os dados acima, analise as árvores genealógicas abaixo e marque o item que apresenta uma relação incestuosa.
a)        

b)          

c)        

d)       

    
2)     O tipo de arranjo familiar que influenciou a construção política e social de boa parte do planeta em que o pai, a figura masculina, é o grande proprietário e senhor de direito de suas propriedades e sua prole, chamamos de:
a) Família Monoparental    d) Família Monocrática
b) Família Nuclear              e) Família Jurídica
c) Família Patriarcal

3)    O fenômeno social de proibição do casamento entre irmãos ou entre tios e sobrinhos, por exemplo, é explicado por:
a) A Constituição Federal da maioria dos países ocidentais e democráticos, pois é exigido a troca de irmãos para a consolidação social.
b) A proibição jurídica de cada Estado.
c) Pela falta de desejo natural, explicado por Freud e a teoria do complexo de Édipo e o complexo de Electra.
d) Pela regra moral que proíbe o incesto, explicada por Lévi-Strauss em seu “As Estruturas Elementares do Parentesco”.
e) Pela fundamentação religiosa em que leis como “respeitar pai e mãe” impossibilita a reprodução sexual com os mesmos.

Leia o texto abaixo e responda o que se pede.
Para conduzir tantas modificações capazes de garantir a sobrevivência aos ascendentes do Homo sapiens, estabeleceu-se uma forma muito peculiar de vida grupal – associação baseada nas relações consaguíneas e de parentesco, mas flexíveis a ponto de incluir relações estabelecidas com base na troca e na cooperação. As relações sociais diversificaram-se, afastaram-se de sua origem genética, e as regras de convivência e tolerância tornaram-se mais importantes para a manutenção e reprodução do grupo. Milhares de anos devem ter sido gastos na elaboração dessas novas relações que se criavam no interior desses grupos humanos, fazendo conviver a divisão de trabalho com regras de parentesco, como a exogamia.
Esse arranjo complexo, bastante inovador, que fundia comportamentos instintivos ordenadores da re-produção sexual com formas de trabalho cooperativo, tornou-se ainda mais complicado quando, inven-tando a agricultura, nossos antepassados puderam se fixar em um sítio e nele estabelecer princípios de propriedade.
Para administrar esse complexo de relações foi ne-cessário elaborar uma nova sexualidade, a fim de aumentar a produção da espécie e de criar laços du-radouros para a manutenção da prole. Nessa nova dinâmica sexual, que deu origem às famílias, devemos identificar o acasalamento que ocorre fora dos períodos férteis do ciclo menstrual das fêmeas, o jogo de sedução sexual expressivo e duradouro e a exogamia como expectativa da relação amorosa.
(COSTA, 2010, p. 184-185)
4)  A Exogamia significa:
a)      A quebra das relações de casamento que impossibilita a reprodução da espécie.
b)      As relações de cruzamento ou casamento por indivíduos não aparentados.
c)      A proibição do acasalamento ou casamento entre irmãos ou pais e filhos.
d)      A hereditariedade familiar que constitui a segurança da propriedade à prole.

5)   O texto deixa a entender que:
a)    A agricultura como algo natural do Homo sapiens.
b)    Exogamia deve ser praticada para a espécie se reproduzir.
c)    A família mostra-se como uma evolução da cultura humana.
d)    A prática sexual como algo inerente ao instinto.

6) As famílias monoparentais tem como predominância estatística:
a) Mais de 5 filhos na casa.
b) As maiores rendas per capitas.
c) O chefe de família ser o viúvo.
d) O chefe de família sendo a mulher (mãe).

7) A tragédia edipiana apresentada pelos gregos e tomada por Sigmund Freud para explicar o tabu do incesto mostra um amor impossível. Marque abaixo que amor é esse:
a) O amor de um estrangeiro pela pátria.
b) O amor sexual entre mãe e filho.
c)  O amor entre pai e filho adotivo.      
d) O amor sexual entre irmãos.

8) Com as ressalvas que devem ser feitas ao método durkheiminiano por linearizar a perspectiva da construção familiar, leia o texto abaixo de Anália Maria Cardoso Torres com base no pensamento do sociólogo francês e marque a alternativa correta:
Estabelece-se através desta análise comparativa, por exemplo, que as famílias de tipo germânico (de tipo paternal) eram mais favoráveis a uma certa autonomia dos filhos casados em relação aos ascendentes – nomeadamente pelo facto de tenderem a sair de casa do pai e a fundarem uma família como “comunidade de bens conjugal”, liberta das lealdades ao chefe e patriarca que eram comuns na família românica. E exactamente porque constituíam uma nova unidade “os sentimentos conjugais deixavam de ser neutralizados pelos sentimentos propriamente domésticos, e os bens adquiridos pelo marido e pela mulher, no decurso da sua colaboração, apareciam muito naturalmente como a coisa comum da sociedade dos esposos” (Durkheim, 1892, 1975: 129). Aliás, a ideia segundo a qual o direito romano acaba por contribuir para a maior desigualdade entre homens e mulheres no contexto do casamento e da família associa-se à maior dependência deste tipo de família perante a autoridade do patriarca: “a noção romana de poder marital substitui-se à concepção germânica de mainbournié: o marido torna-se “senhor e mestre” dos bens comuns; ele pode dispor deles “à sua vontade e prazer”; a mulher, ao contrário, foi atingida por uma incapacidade e inferioridade radicais” (Durkheim, 1892, 1975: 130).
(Texto retirado de http://www.analiatorres.com/pdf/agregacao/RelatoriodaUCSociologiadaFamiliaTeoriasedebates.pdf em 10 de setembro de 2013)
a)  Através do método compreensivo, Durkheim percebe a construção das famílias com base na romana onde os pares do matrimônio possuem uma maior liberdade e com base na germânica onde os pares construíram funções diferentes onde a mulher se submete como uma serva ao marido.
b)  A perspectiva crítica do sociólogo Durkheim entra em conflito com a perspectiva de Anália Maria Cardoso Torres, donde se percebe uma contralinearidade e contradição no levantamento do pensamento de ambos.
c)  Através do método funcionalista, Durkheim percebe a construção das famílias com base na germânica onde os pares do matrimônio possuem uma maior liberdade e com base na romana onde os pares construíram funções diferentes onde a mulher se submete como uma serva ao marido.
d) A sociedade romana e seu pensamento jurídico-político é modelo de constituição para muitas sociedades ocidentais contemporâneas, assim como seu pensamento constituído sobre o direito das mulheres e dos homens na família conhecida como patriarcal, donde o chefe da família é a mãe na ausência do pai.

9) Segundo o censo de 2010 feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do total de 161.981.299 pessoas com dez anos ou mais por família, 32.934.535 ganham entre 1 a 2 salários mínimos, 31. 192.417 ganham entre ½ a 1 salário mínimo e 53.104.874 não tem rendimento. Com base nos dados podemos afirmar:
a)      Mais de 72% da população brasileira vivia em 2010 com até 2 salários mínimos.
b)       Quase 30% da população brasileira em 2010 vivia com menos de 2 salários mínimos.
c)       Mais de 30% da população brasileira vivia em 2010 com mais de 2 salários mínimos.
d)       Menos de 18% da população brasileira vivia em 2010 com mais de 2 salários mínimos.
e)        Que no Brasil há uma igualdade de rendimento de uma forma geral na população.

10) “Na verdade, a renda per capita é um indicador impreciso para atestar a condição de subdesenvolvimento ou desenvolvimento de um país, principalmente porque não leva em conta a concentração de renda. Como é uma média, aparenta uma situação falsa, pois é como se todos os habitantes do país tivessem a mesma renda, o que não acontece.” (OLIVEIRA, 2010, p. 171).
De acordo com o censo de 2010 feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a renda per capita média brasileira era:
a)    500,00 reais     c) 800,50 reais    e) 700,00 reais
b)   400,00 reais     d) 900,00 reais

11)  “O Código Civil de 1916 regia apenas a família constituída através do casamento, entre o homem e mulher, conhecida como a família tradicional, sendo esta considerada indissolúvel.
Para melhor compreensão dessa evolução pela qual passou a família brasileira, há de se fazer referência a algumas leis que aos poucos foram garantindo direitos, principalmente às mulheres, como por exemplo, a Lei nº 4.121∕62, o estatuto da mulher casada, que possibilitou a mulher de administrar os bens que lhes eram reservados.
Outra importante contribuição foi a Lei nº 6.515∕77, a lei do divórcio, veio alterar a definição de família, possibilitando a dissolução do vínculo e a constituição de novas famílias.
A Família vem passando por grandes modificações, e isso, despertou no Estado um maior interesse na sua tutela jurídica, fazendo surgir outras formas de arranjos familiares além dos enumerados na Constituição Federal.”
(CARVALHO, Adriana Pereira Dantas. Casamento homoafetivo. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XV, n. 107, dez 2012. Disponível em: . Acesso em abr 2014.)
Marque a alternativa correta de acordo com o texto acima e a evolução das famílias no Brasil.
a)   Até a década de 1960, a mulher não podia se divorciar do marido e constituir nova família de forma legal no Brasil.
b)   Até 1916, a família tradicional, família nuclear, era vista como indissolúvel pela Constituição.
c)  O casamento civil é uma forma de garantir os direitos dos pares, portanto, as leis devem abarcar, democraticamente, todos os arranjos familiares.
d)   A Lei de 1977 garante à mulher no seio da sociedade sua independência do homem.

12) “A lei 9.278 de 1996, que disciplina a união estável, dispõe em seu artigo 8º: "Os conviventes poderão, de comum acordo e a qualquer tempo, requerer a conversão da união estável em casamento, por requerimento ao Oficial do Registro Civil da Circunscrição de seu domicílio". Desse modo, a partir do reconhecimento da união estável homoafetiva, inúmeros casais têm ingressado com pedido judicial de conversão da união estável em casamento.
O primeiro casamento entre duas pessoas do sexo masculino no Brasil (por intermédio do instituto da conversão de união estável em casamento) foi realizado no município de Jacareí, no interior do estado de São Paulo, em 28 de junho de 2011. No mesmo dia, em Brasília, a juíza Junia de Souza Antunes, da 4ª Vara de Família converteu em casamento a união estável entre duas mulheres. Em 25 de outubro, a quarta turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu, por 4 votos a 1, o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Em 15 de maio de 2013, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprova uma nova resolução que obriga os cartórios de todo o país a celebrar o casamento civil e converter a união estável homoafetiva em casamento.”
(Retirado de http://pt.wikipedia.org/wiki/Casamento_entre_pessoas_do_mesmo_sexo_no_Brasil em 22 de abril de 2014)
Marque a alternativa correta de acordo com o texto:
a)     O casamento civil homoafetivo no Brasil ainda é proibido por lei.
b)     O casamento civil homoafetivo no Brasil nunca foi proibido legalmente.
c)     O primeiro casamento homoafeivo legalizado no Brasil aconteceu em 1996.
d)     A obrigação dos cartórios pelo CNJ a celebrar os casamentos homoafetivos veio apenas em 2013.

13)  Leia o texto abaixo e marque a alternativa que correponde à compreensão de família sociologicamente apresentada:
Família: não apenas um grupo, mas um fenômeno social
As famílias são consideradas grupos primários, nos quais as relações entre os indivíduos são pautadas na subjetividade dos sentimentos entre as pessoas.

Na Família que se dá início ao processo de socialização, educação e formação para o mundo
Considerando-se que a vida social é algo fundamental à existência e sobrevivência dos seres humanos enquanto indivíduos, é na família que se dá início ao processo de socialização, educação e formação para o mundo. Os grupos familiares caracterizam-se por vínculos biológicos, mas sua constituição ao longo da história em todos os agrupamentos humanos não se limitou apenas ao aspecto da procriação e preservação da espécie, mas tornou-se um fenômeno social.
As famílias são consideradas grupos primários, nos quais as relações entre os indivíduos são pautadas na subjetividade dos sentimentos entre as pessoas, fato que justifica, muitas vezes, o amor existente entre pais e filhos adotivos, logo sem relação consanguínea. Assim, os laços que unem os indivíduos em família não se sustem pela lógica da troca, da conveniência do relacionamento a partir de um cálculo racional como que em um contrato no mundo dos negócios em que cada parte vê vantagem na relação existente, constituindo um grupo formal. Ao contrário, a família é um grupo informal, no qual as pessoas estão ligadas por afeto e afinidade, e que por conta deste sentimento criam vínculos que garantem a convivência (em um mesmo local de residência, por exemplo), além da cooperação econômica. 
(Texto retirado de http://www.brasilescola.com/sociologia/familia-nao-apenas-um-grupo-mas-um-fenomeno-social.htm em 10 de setembro de 2013)
a)  A família é um grupo social constituído para a manutenção da vida.
b) A família é um grupo social que representa um fenômeno de agregação baseado sobretudo no afeto, afinidade e cooperação.
c) A família está destruída na contemporaneidade por conta da fragmentação ideológica.
d) A família é sobretudo o grupo social primário que representa a instituição moral e cívica para as crianças inculcando-lhes deveres para com os outros.
e) A família é um conceito abrangente que perspectiva a possibilidade de agregação social dos indivíduos na sociedade.

14) Quanto aos conceitos sociológicos de família nuclear e família extensa, marque o item correto:
a)   Familia nuclear é aquela composta tradicionalmente por pai, mãe e filhos e Família extensa são os outros parentes, como tia, tio ou avós.
b)  Família nuclear é aquela que está por princípio na formação do sujeito, enquanto que Família extensa são todas as outras relações, secundárias ou terciárias relacionadas com a formação do indivíduo.
c) Família nuclear é aquela que engloba todos os nossos parentes e Família extensa é aquela que mora conosco.           
d) Familia nuclear é aquela composta tradicionalmente por pai, mãe e filhos e Família extensa são a Família nuclear mais os outros parentes, como tia, tio ou avós que moram no mesmo local.

OUTRAS

1)  Leia o texto abaixo de André Wagner Rodrigues e marque a alternativa que representa a teoria cor-respondente a essa perspectiva da escola na educação contemporânea.
A escola se encarrega das crianças de todas as classes sociais desde a mais tenra idade, inculcando nelas os saberes contidos da ideologia dominante (a língua materna, a literatura, a matemática, a ciência, a história) ou simplesmente a ideologia dominante em estágio puro (moral, educação cívica, filosofia).
Na escola, ou em qualquer ambiente que se pretenda educativo, as idéias dominantes serão aquelas que favoreçam ou atendam os interesses capitalistas. Estando a escola inserida em um contexto sócio-econômico definido, ou seja, fazendo ela parte de uma sociedade capitalista, de classes, onde dominantes exploram dominados, há que se supor que a educação ali promovida acaba por refletir o ideal político dominante naquela sociedade.
(Texto retirado de http://www.historiaemperspectiva.com/2011/ em 10 de setembro de 2013)
a)       Nova
b)       Crítico-Reprodutivista
c)       Crítica Social dos Conteúdos
d)      Técnica
e        Libertadora

2)  As revoluções burguesas, principalmente a inglesa (séc. XVII) e a francesa (séc. XVIII), vão encerrar definitivamente o feudalismo e inaugurar um novo modo de produção – o capitalismo. A burguesia, classe social em ascensão, irá conceber uma nova doutrina social ou uma nova ideologia para o capitalismo que se denominará liberalismo. Os princípios do liberalismo são: o individualismo, a propriedade, a liberdade, a igualdade e a democracia.
Esta doutrina coloca no esforço individual toda a responsabilidade para que as pessoas atinjam o sucesso ou o progresso, desconsiderando as condições econômicas e sociais nas quais estejam vivendo. Para o liberalismo, os indivíduos serão tão mais livres quanto menor for a ação do Estado, ou seja, o Estado não deve interferir e despender recursos para serviços públicos.
(SARAIVA, 2013, pp. 100-101).
De acordo com o texto e com seus conhecimentos sobre a escola no mundo contemporâneo, marque a alternativa correta sobre a perspectiva crítica diante das consequências liberais para a educação:
a)   Para o liberalismo todos nascemos iguais e somos dotados das mesmas capacidades, portanto a educa-ção deve ser igual para todos baseado no esforço de cada um, porém essa perspectiva não dimensiona as determinações prévias da condição social para os indivíduos.
b)   Para o liberalismo todos nascemos iguais e somos dotados das mesmas capacidades, portanto a educa-ção deve ser igual para todos baseado no esforço de cada um, porém a educação deve ser diferenciada no sentido de um setor aprender funções de comando e outro setor aprender funções de execução.
c)  Para o liberalismo as determinações sociais são causas das diferenciações de posições e pensamentos dos sujeitos, portanto a educação deve ser uma equa-lizadora dessas diferenças para que todos possam ser concretamente iguais já que em essência não são.
d)  O liberalismo passa por cima das particularidades culturais, políticas e jurídicas das sociedades perifé-ricas, fazendo com que essas sociedades tenham que se adaptar aos seus preceitos ideológicos e as suas formas de educação elitistas.
e)   Os itens a e b estão corretos e os itens c e d estão errados no que concerne a ideia liberal.

3)  Na perspectiva da Sociologia Funcionalista, a família nuclear é considerada uma unidade fundamental para a organização da sociedade, pois detém as funções de proporcionar estabilidade emocional a seus membros. Fazem parte dessa perspectiva:
a)    Max Weber e Michel Foucault.
b)    Karl Marx e Claude Lévi-Strauss.
c)    Émile Durkheim e Talcot Parsons.
d)    Bronislaw Malinowski e Howard Becker.
e)    Paulo Freire e Pierre Boudieu.

4)   Teorias pedagógicas diversas construídas por pedagogos, filósofos, sociólogos e psicólogos tentam entender a dinâmica, a função, a origem e objetivos da escola e da educação. Dentre as diversas teorias, temos aquela que entende que a escola é uma instituição, que por meio de suas práticas, conhecimentos e valores veiculados, tem contribuído para a reprodução das desigualdades da sociedade de classe em que vivemos. Essa teoria chamamos de:
a)    Funcionalista.             d) Libertadora
b)    Progressista.              e) Integralista
c)    Crítico-Reprodutivista.

5)   Para Paulo Freire, um dos maiores educadores do mundo, nascido em Pernambuco, nordeste do Brasil, a educação deveria ter como finalidade:
a)  O bom desenvolvimento do ser humano e ampliar suas capacidades inteligíveis e laborais.
b)  A conscientização dos sujeitos e a mobilização para a transformação da sociedade.
c)  A moralização e conscientização dos sujeitos para o bom convívio em sociedade.
d)  Criar militantes para lutar na causa socialista.

6)  Freire nos indica que a Palavra como posicionamento no mundo pode servir como elemento de libertação ou como elemento de manutenção da o-pressão. De mesmo pensamento, o filósofo de formação e sociólogo francês, Bourdieu (1989) também alerta o poder da palavra como instrumento de dominação e inculturação. Porém, a sua afirmativa alerta que “o que faz o poder das palavras (...), poder de manter a ordem ou de a subverter, é a crença na legitimidade das palavras e daquele que as pronuncia, crença cuja produção não é de competência das palavras.”. Sendo, portanto, o poder, através da chamada “violência simbólica” exercida pela classe dominante, instituído não pela palavra em si, mas por quem detém...
a)    Mais dinheiro na sociedade.
b)    O maior capital, que gera maior possibilidade de dominação.
c)    A maior força.
d)    Mais poder político que pode falar em assembleias democráticas.

7)   Marque o item correto que indica qual dos pensadores abaixo é indicado como um dos responsáveis pela forma tradicional de classificar e pensar o conhecimento hoje:
a)   Paulo Freire                d) Pierre Bourdieu
b)   René Descartes           e) Michel Foucault
c)   Florestan Fernandes

8)   “O Subdesenvolvimento é um termo utilizado para fazer referência aos países cujo desenvolvimento econômico e social são limitados, apresentando um alto grau de desigualdades sociais e um elevado nível de pobreza e de miséria. Atualmente, a maior parte dos países é considerada subdesenvolvida.
Antigamente, utilizava-se a expressão “terceiro mundo” para se referir ao grupo de países hoje tido como subdesenvolvido, uma vez que o “primeiro mundo” seria os países desenvolvidos capitalistas e o “segundo mundo” seria os países desenvolvidos socialistas. No entanto, essa divisão não é mais utilizada e é considerada obsoleta.
Quais as origens do subdesenvolvimento? Não há um total consenso na bibliografia especializada sobre as reais origens do subdesenvolvimento. No entanto, a corrente mais forte é aquela que preconiza que esse problema seja oriundo da exploração estrangeira colonial, em que países “descobridores” (as metrópoles) ocuparam e colonizaram outros povos (as colônias), submetendo-os à sua cultura e explorando intensamente os seus recursos naturais.
Entre as metrópoles, destacaram-se os países europeus, que colonizaram territórios nas Américas, na África e na Oceania, tendo eventualmente invadido e dominado alguns territórios localizados no continente asiático (a exemplo da dominação da Inglaterra sobre a Índia).
Além do colonialismo, registra-se também a ação do imperialismo, em que algumas nações – com destaque para a Inglaterra e os Estados Unidos – dominaram política, militar e economicamente outros países, impondo sobre esses os seus ritmos de produção e suas concepções de desenvolvimento.
Dessa forma, estabeleceu-se uma Divisão Internacional do Trabalho em que as colônias e países economicamente dependentes centravam seus esforços em produzir matérias-primas voltadas para o capital estrangeiro. Por outro lado, os países considerados centrais ou desenvolvidos transformavam essas matérias-primas em produtos industrializados, fornecendo suas mercadorias tanto para abastecer seu mercado interno quanto seu mercado externo.
Com isso, a economia interna e o mercado consumidor dos países subdesenvolvidos eram pouco dinâmicos, o que elevou o grau de dependência e acentuou os níveis de endividamento desses países para construir suas infraestruturas internas.”
(http://www.brasilescola.com/geografia/subdesenvolvimento.htm)
Quanto a relação Métropole – Colônia, marque a alternativa correta:
a)    Portugal foi Metrópole do Brasil.
b)    Inglaterra foi Metrópole da Argentina.
c)    Espanha foi Metrópole do sul do Brasil.
d)     Itália foi Metrópole do Marrocos.
e)     França foi Metrópole do Brasil entre 1789 e 1801.

9)  Ainda com relação ao texto anterior, marque a alternativa que indica alguma possibilidade de causalidade para o subdesenvolvimento:
a)       Exploração econômica dos países emergentes sob os países africanos.
b)        Exploração colonial dos países Métropoles europeus sob as colônias.
c)        O imperialismo estadunidense que subjuga os países latinoamericanos.
d)        A falta de planejamento econômico dos países emergentes.
e)         A ascensão do Socialismo.

10)   Há dez anos, no dia 30 de novembro, criei o acrônimo Bric para descrever a provável expansão vigorosa das economias do Brasil, Rússia, Índia e China. Comparada às minhas previsões na época, a história dos Brics se mostrou um sucesso muito maior do que eu podia imaginar. No quadro mais otimista, sugeria que os Brics chegariam talvez a representar coletivamente 14% do Produto Interno Bruto (PIB) global, em relação aos seus então 8%. Na realidade, alcançaram cerca de 19%.
Há 10 anos, eu pensava que a China poderia se tornar tão grande quanto à Alemanha. No entanto, ela chegou ao dobro do tamanho da Alemanha e passou à frente do Japão. O Brasil superou a Itália e é hoje a 7ª maior economia mundial, muito mais do que eu calculara (na semana passada, divulgou-se que o Brasil passou a Grã-Bretanha e já é a sexta economia do mundo) [...].
(O'NEILL, Jim. 10 anos de Brics, muito para comemorar. Estadão, 01/01/12. Disponível em: estadão.com.br)
Com base no texto acima e em seus conhecimentos sobre o grupo dos Brics, julgue as afirmações abaixo, assinalando V (para verdadeiro) ou F (para falso).
(  ) O autor do texto, Jim O’Neill, foi o criador da expressão “BRIC” para designar o grupo de países emergentes até então: Brasil, Rússia, Índia e China.
(  ) Pode-se afirmar que a participação acima do esperado dos Brics no PIB global se deveu às sucessivas crises nos países desenvolvidos na década de 2000 associadas ao crescimento econômico dos países emergentes.
(  ) Entre os BRICS, o país que apresentou as maiores taxas de crescimento nos últimos anos foi a China.
(  ) Quando o acrônico “BRIC” foi criado, não se imaginava que ele pudesse se transformar em um agrupamento internacional formado pelos mais novos países desenvolvidos do mundo.
(  ) No trecho “há 10 anos, eu pensava que a China poderia se tornar tão grande quanto à Alemanha”, fica evidente que o autor não previa que a China se tornaria a economia com o maior PIB do mundo, o que ocorreu em 2010.
a)       VVVVV     c) VVVFF     e) VFVFV
b)       VVFFF       d) FFFFF

11)   Segundo o censo de 2010 feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do total de 161.981.299 pessoas com dez anos ou mais por família, 32.934.535 ganham entre 1 a 2 salários mínimos, 31. 192.417 ganham entre ½ a 1 salário mínimo e 53.104.874 não tem rendimento. Com base nos dados podemos afirmar:
a)              Mais de 72% da população brasileira vivia em 2010 com até 2 salários mínimos.
b)             Quase 30% da população brasileira em 2010 vivia com menos de 2 salários mínimos.
c)              Mais de 30% da população brasileira vivia em 2010 com mais de 2 salários mínimos.
d)             Menos de 18% da população brasileira vivia em 2010 com mais de 2 salários mínimos.
e)              Que no Brasil há uma igualdade de rendimento de uma forma geral na população.

12)             É correto afirmar que as regiões destacadas em preto no mapa representam os países que:

a) formam os BRICS, conjunto de países emergentes que possuem características comuns como, por exemplo, relevante crescimento econômico.
b) priorizam a energia nuclear como matriz energética e, por esse motivo, investem no enriquecimento de urânio para abastecer suas usinas.
c) são os maiores exportadores de produtos primários, como a cana-de-açúcar, banana e soja, por serem países de solo fértil.
d) formam o bloco econômico NAFTA, que tem como finalidade eliminar as barreiras alfandegárias entre seus membros.
e) formam o bloco denominado G5, que se caracteriza pela desaceleração da industrialização e pela crise econômica.

13)        No primeiro semestre de 2013, uma série de manifestações populares ocorreu nas ruas de centenas de cidades brasileiras. Violência policial e milhares de pessoas às ruas reivindicando por tudo o que achavam que estava errado no Brasil. Porém, essas manifestações tiveram como foco inicial de reivindicação:
a)                  A corrupção no senado brasileiro.
b)                 As superfaturações nas obras para a Copa do Mundo.
c)                  A redução das tarifas para o transporte público.
d)                 A contratação de médicos estrangeiros sem o “revalida”.
e)                  A falta de liberdade e democracia na política brasileira.

14)       Fazendo uma retrospectiva histórica, podemos perceber na história brasileira que algumas manifestações conseguiram alcançar seus objetivos após reunirem milhares de pessoas nas ruas. Em 1992 tivemos uma manifestação conhecida como:
a)                  Diretas Já
b)                 Marcha da Família com Deus pela Liberdade
c)                  Fora Collor
d)                 Abril despedaçado
e)                  Os Caras-Pintadas

15)   “Na verdade, a renda per capita é um indicador impreciso para atestar a condição de subdesenvolvimento ou desenvolvimento de um país, principalmente porque não leva em conta a concentração de renda. Como é uma média, aparenta uma situação falsa, pois é como se todos os habitantes do país tivessem a mesma renda, o que não acontece.” (OLIVEIRA, 2010, p. 171).
De acordo com o censo de 2010 feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a renda per capita média brasileira era:
a)    500,00 reais     c) 800,50 reais    e) 700,00 reais
b)   400,00 reais     d) 900,00 reais

16)           Em 1950, 5 cidades brasileiras tinham entre 200mil e 1 e 500mil habitantes, em 2010 a população somada dessas cidades chegou a 27 milhões, 696 mil e 31 habitantes, quase 15% da população total do país.
Essas 5 cidades são:
a)              São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte e Fortaleza.
b)             Manaus, Fortaleza, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre.
c)              Fortaleza, Belém, Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre.
d)             Espírito Santo, Salvador, Curitiba, Florianópolis e Goiânia.
e)              Fortaleza, Manaus, Belo Horizonte, Salvador e Natal

17)        Durante o período colonial, séculos XV e XVI, as potências econômicas mundiais eram:
a)              Inglaterra e EUA
b)             China e México
c)              Alemanha e França
d)             EUA e Japão
e)              Portugal e Espanha

CIDADANIA E MUNDO DO TRABALHO

Drogas nas escolas do Brasil
Por Fernando Rebouças, em http://www.infoescola.com/drogas/drogas-nas-escolas-do-brasil/ (retirado dia 19 de março de 2014)
Segundo dados da QEdu – Aprendizado em Foco, 35% das escolas públicas no Brasil possuem proximidade geográfica com áreas de tráfico de drogas. A pesquisa foi feita em parceria com a Meritt e a Fundação Lemann.
No Brasil, o estado que apresentou maior índice de incidência de tráfico nas escolas, o Distrito Federal registrou em 53,2% das escolas. O estado do Piauí registrou o menor índice, 15,3%. Independente dos percentuais, nenhuma escola está completamente livre da ameaça e da oferta de drogas nas proximidades de seus muros.
A pesquisa considerou o questionário socioeconômico da Prova Brasil 2011, aplicada pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). A questão referente à proximidade do tráfico de drogas nas escolas foi respondida por 54,5 mil diretores de escolas públicas; desse total, 18,9 mil afirmaram a existência do tráfico nas escolas.
O tráfico de drogas fora e dentro das escolas está relacionado com a violência e precariedade da escola no país. Apesar de investimentos em segurança pública e em educação, é complicado isentar a escola da realidade social que existe em seu entorno. Depois do Distrito Federal, o estado de São Paulo apresentou o segundo maior índice de tráfico nas escolas, 47.1%.
A proximidade com as drogas aumenta a evasão escolar, pois muitos estudantes abandonam os estudos por causa do uso das drogas ou por causa da violência que a mesma causa nos centros de ensino.
Na tentativa de enfrentar essa realidade, a UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime) e o Ministério da Saúde, iniciaram processo de capacitação para implementar nas escolas brasileiras uma nova metodologia de prevenção de drogas, sob o título Unplugged, já aplicado nas escolas do Norte da África e do Oriente Médio.
A metodologia promove o debate entre estudantes de 10 a 14 anos de idade, numa linguagem aberta e descontraída para abordar diferentes assuntos como o estresse vivido diariamente pelos estudantes. A capacitação dos responsáveis pelo programa envolve psicólogos e educadores de diferentes estados.
1)             O texto acima afirma que “a proximidade com as drogas aumenta a evasão escolar”, das narrativas abaixo, marque aquela que apresenta um possível exemplo da afirmação:
a)              “Estou no primeiro ano do ensino médio, estou um pouco atrasado pois já tenho 18 anos, mas não me preocupo com isso, nem meus pais. Meus pais não se incomodam que eu saia quase todos os dias com meus amigos e só volte no outro dia, que eu tome umas para me divertir e não vá a escola, eles dizem que eu sou jovem e que a vida é assim mesmo”.
b)          “Eu estou no terceiro ano do ensino médio, já estou perto de terminar o ano, tenho mais é que aproveitar e curtir, saio com meus amigos quase todos os dias, vamos para as baladas paquerar umas gatinhas e tomar umas, o álcool não é um problema para mim, eu sempre tomo quando saio, mas é só para ficar mais alegre”.
c)                “Eu nunca frequentei a escola. Sempre vivi na rua. Quando eu tinha 5 anos minha mãe me deu para uma senhora que passava e essa senhora me explorava. Essa senhora me usava para vender coisas na rua e levar dinheiro para ela, dentre outras coisas, mas quando fiz 10 anos eu fugi, desde então vivo no mundo”.
d)              “Eu me chamo Antônio José, mas todos me conhecem por ‘Cabeça’. Eu meio que tenho um irmão que está cumprindo pena no IPPO por tráfico de drogas. Meu irmão algumas vezes me fazia vender maconha para alguns colegas meus na escola e comecei a ficar famoso por isso”.
e)          “Eu me chamo Marcos Antônio, sou irmão do ‘Cabeça’. Meu irmão é gente boa, mas está me devendo uma grana, por isso fazia com que ele vendesse erva para seus amigos na escola. Como estou aqui preso, não estou mais podendo vender drogas, mas estou retomando os estudos e quero mudar de vida”.

Leia abaixo uma paródia do hino nacional brasileiro feita por Vinícius Mahier e responda as questões que se seguem:
Ouvimos de Brasília, e os olhos plácidos,
De um povo falso o urro degradante,
E o sol da honestidade, em dor profunda,
Ruiu do céu da Pátria nesse instante...

Com o clamor à falsidade,
Conseguiram nos trair com lábia forte.
Em teu seio, ó Sociedade,
Tantas flores exalando a nossa morte.

Ó triste Pátria,
Ainda amada,
Salve-se! Salve-se!

Brasil, um contra-senso, um raio vívido,
De pena e desalento o orgulho desce.
Se em teu formoso céu impera a renda,
A imagem do altruísmo esvanece.

Bonito pela própria natureza,
Tornou-se negro, em cinismo colosso,
Na tua história não vejo grandeza...

Terra comprada,
Como outras mil,
Estás, Brasil,
Em derrocada!

Aos filhos deste solo és mercantil,
P*ta que nos pariu!

Deitado eternamente em beijo alheio,
Não sabe amar um solo infecundo.
Estupras, ó Brasil, seu povo e berras:
- Que aqui lugar melhor não há no mundo!

És a terra mais vendida!
Em teus vastos, agros campos gemam dores.
Serás sempre esta ferida?
Vida tal que assassina os sonhadores...

Ó triste Pátria,
Ainda amada,
Salve-se! Salve-se!

Brasil, podes ainda ser um símbolo,
De luta, se seu povo indignado,
Bradar a eles “Chega!”, e os olhos fúlgidos:
- Futura Terra!, e terra no passado...

Feriste a justiça e a queres forte?
Verás que forte é, se houver conduta!
Não temas, se te armas, quem é a sorte?

Terra sonhada,
Entre outras mil,
Tão pueril
E imaculada!

Mas no presente ainda és um covil,
Triste Pátria,
Brasil!

2)      Segundo o conceito de cidadania, originalmente grego e desenvolvido em Roma, marque a alternativa correta:
a)     Vinícius Mahier cometeu um ato ilegal ao parodiar o hino nacional brasileiro.
b)    O autor da paródia exerceu seu direito de crítica na tentativa de demonstrar as contradições de seu país.
c)    A liberdade de imprensa e de livre pensamento esbarra legalmente na crítica destrutiva da sociedade.
d)     É cidadão aquele que ama sua Pátria acima de tudo e faz tudo para honrá-la.
e)     Ser cidadão e ser patriota se identificam nas mesmas atitudes.

3)                 No trecho:
Brasil, podes ainda ser um símbolo,
De luta, se seu povo indignado,
Bradar a eles “Chega!”, e os olhos fúlgidos:
- Futura Terra!, e terra no passado...
Vinicius Mahier indica-nos:
a)     Que o Brasil como uma terra comprada, vendida, só poderá ser verdadeiramente livre quando disser “Chega!” aos compradores de suas terras, como os países desenvolvidos.
b)   Que não há jeito para o Brasil a não ser o Grito bravo e urrante dos nossos líderes no exercício democrático da construção da República brasileira.
c)     Que o Brasil pode ainda ser um símbolo diante dos demais países, se a população for às ruas, protestar e conseguir acabar, principalmente, com a corrupção.
d)     Que o Brasil é um símbolo mundial de país belo por natureza, porém suas belezas naturais estão sendo destruídas pelos próprios brasileiros.
e)    Que o Brasil é o país do futuro, mas precisa se desprender do seu passado de colônia explorada, de escravidão e de injustiça social.

4)    Os problemas históricos e sociais mundiais como a discriminação racial, de gênero ou religião, ganharam visibilidade com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, construída após a Segunda Guerra Mundial. Essa visibilidade permite-nos entender como crime no Brasil:
a)       A contratação de mulheres para serviços industriais e de extração mineral.
b)       A pregação do evangelho nos espaços públicos.
c)       Ficar de posse daquilo que não é meu.
d)      A discriminação de alguém por sua cor.
e)      Cobrar impostos de igrejas.

5)        (ENEM – 2009) A definição de eleitor foi tema de artigos nas Constituições brasileiras de 1891 e de 1934. Diz a Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 1891:
Art. 70. São eleitores os cidadãos maiores de 21 anos que se alistarem na forma da lei.
A Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 1934, por sua vez, estabelece que:
Art. 180. São eleitores os brasileiros de um e de outro sexo, maiores de 18 anos, que se alistarem na forma da lei.
Ao se comparar os dois artigos, no que diz respeito ao gênero dos eleitores, depreende-se que:
a)   a Constituição de 1934 avançou ao reduzir a idade mínima para votar.
b) a Constituição de 1891, ao se referir a cidadãos, referia-se também às mulheres.
c) os textos de ambas as Cartas permitiam que qualquer cidadão fosse eleitor.
d) o texto da carta de 1891 já permitia o voto feminino.
e) a Constituição de 1891 considerava eleitores apenas indivíduos do sexo masculino.

6) (ENEM – 2009) “A prosperidade induzida pela emergência das máquinas de tear escondia uma acentuada perda de prestígio. Foi nessa idade de ouro que os artesãos, ou os tecelões temporários, passaram a ser denominados, de modo genérico, tecelões de teares manuais. Exceto em alguns ramos especializados, os velhos artesãos foram colocados lado a lado com novos imigrantes, enquanto pequenos fazendeiros-tecelões abandonaram suas pequenas propriedades para se concentrar na atividade de tecer. Reduzidos à completa dependência dos teares mecanizados ou dos fornecedores de matéria-prima, os tecelões ficaram expostos a sucessivas reduções dos rendimentos.”
(THOMPSON, E. P. The making of the english working class. Harmondsworth: Penguin Books, 1979 - adaptado.)
Com a mudança tecnológica ocorrida durante a Revolução Industrial, a forma de trabalhar alterou-se porque:
a) a invenção do tear propiciou o surgimento de novas relações sociais.
b) os tecelões mais hábeis prevaleceram sobre os inexperientes.
c) os novos teares exigiam treinamento especializado para serem operados.
d) os artesãos, no período anterior, combinavam a tecelagem com o cultivo de subsistência.
e) os trabalhadores não especializados se apropriaram dos lugares dos antigos artesãos nas fábricas.

7) Leia o trecho abaixo do texto “A pobreza da riqueza” de Cristóvam Buarque e posteriormente marque o item que corresponde a essa análise social.
"Em nenhum outro país os ricos demonstram mais ostentação que no Brasil. Apesar disso, os brasileiros ricos são pobres. São pobres porque compram sofisticados automóveis importados, com todos os exagerados equipamentos da modernidade, mas ficam horas engarrafados ao lado dos ônibus de subúrbio. E, às vezes, são assaltados, seqüestrados ou mortos nos sinais de trânsito. Presenteiam belos carros a seus filhos e não voltam a dormir tranqüilos enquanto eles não chegam em casa. Pagam fortunas para construir modernas mansões, desenhadas por arquitetos de renome, e são obrigados a escondê-las atrás de muralhas, como se vivessem nos tempos dos castelos medievais, dependendo de guardas que se revezam em turnos.
Os ricos brasileiros usufruem privadamente tudo o que a riqueza lhes oferece, mas vivem encalacrados na pobreza social.
Há um grave quadro de pobreza entre os ricos brasileiros. E esta pobreza é tão grave que a maior parte deles não percebe. Por isso a pobreza de espírito tem sido o maior inspirador das decisões governamentais das pobres ricas elites brasileiras.
Se percebessem a riqueza potencial que há nos braços e nos cérebros dos pobres, os ricos brasileiros poderiam reorientar o modelo de desenvolvimento em direção aos interesses de nossas massas populares. Liberariam a terra para os trabalhadores rurais, realizariam um programa de construção de casas e implantação de redes de água e esgoto, contratariam centenas de milhares de professores e colocariam o povo para produzir para o próprio povo. Esta seria uma decisão que enriqueceria o Brasil inteiro - os pobres que sairiam da pobreza e os ricos que sairiam da vergonha, da insegurança e da insensatez.
Mas isso é esperar demais. Os ricos são tão pobres que não percebem a triste pobreza em que usufruem suas malditas riquezas".
(Retirado de: http://www.portalbrasil.net/reportagem_cristovambuarque.htm em 12 de novembro de 2012).
a)  No Brasil o contraste entre ricos e pobres é de clara observação não só econômica quanto cultural, decorrente dos impactos dos megaeventos que acontecerão em breve no país.
b)  No Brasil o contraste entre ricos e pobres é percebido não apenas no âmbito econômico, mas também no espiritual, o que se pode esperar é uma maior equalização do social, mesmo que difícil, pois a elite brasileira detém o poder segregador.
c)  A elite brasileira, que se coloca no poder a duros custos de investimentos públicos e esforços privatistas não percebem a pobreza do país no qual estão se inserindo.
d)  Os engarrafamentos que crescem à medida que as compras de veículos automotores aumentam, não são percebidos como fatores sociais mais amplos que abrangem toda uma conjuntura política de equalização social.

8)   Observe a tirinha de “marcianeurotica.com.br” e marque o item correto correspondente.
a) A relação que se demonstra na tirinha é uma relação de companheirismo e afinidade de laços construídas nas novas empresas que se reestruturam após as crises do sistema capitalista industrial do século XIX.
b) A relação que se demonstra na tirinha é a vivida pela maioria dos trabalhadores empregados em empresas privadas, pois não possuem de fato direitos de liberdade, onde precisam se “assujeitar” diante do poder patronal.
c)A posição das mulheres nas grandes empresas ainda é uma posição inferior, tendo que muitas vezes demonstrar uma certa masculinidade para ocupar os cargos restritamente masculinos, como por exemplo, o de gerente.
d) O taylorismo inseriu nas grandes empresas e fábricas a possibilidade de maior liberdade para os trabalhadores, formando equipes de trabalho, sendo no começo do século XX a grande marca da produção automobilística.
e) O fordismo inseriu nas grandes empresas e fábricas a possibilidade de maior liberdade para os trabalhadores, formando equipes de trabalho, sendo no começo do século XX a grande marca da produção automobilística.

9) (UEL – 2004) “O aumento da produtividade econômica, que por um lado produz as condições mais justas para um mundo mais justo, confere por outro lado ao aparelho técnico e aos grupos sociais que o controlam uma superioridade imensa sobre o resto da população. O indivíduo se vê completamente anulado em face dos poderes econômicos. Ao mesmo tempo, estes elevam o poder da sociedade sobre a natureza a um nível jamais imaginado. Desaparecendo diante do aparelho a que serve, o indivíduo se vê, ao mesmo tempo, melhor do que nunca provido por ele. Numa situação injusta, a impotência e a dirigibilidade da massa aumentam com a quantidade de bens a ela destinados.”
(ADORNO, Theodor W; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. Trad. De Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997. p. 14.)
De acordo com o texto de Adorno e Horkheimer, é correto afirmar:
a) A alta capacidade produtiva da sociedade garante liberdade e justiça para seus membros, independentemente da forma como ela se estrutura, controlando ou não seus membros.
b) O “desaparecimento” do indivíduo diante do aparato econômico da sociedade se deve à incapacidade dos próprios cidadãos em se integrarem adequadamente ao mercado de trabalho.
c) A ciência e a técnica, independente de quem tem seu controle, são as responsáveis pela circunstância de muitos estarem impossibilitados de atingir o status de sujeito numa sociedade altamente produtiva.
d) O fato de a sociedade produzir muitos bens, valendo-se da ciência e da técnica, poderia representar um grau maior de justiça para todos; no entanto, ela anula o indivíduo em função do modo como está organizada e como é exercido o poder.
e) O alto grau de autonomia das massas na sociedade capitalista contemporânea é resultado do avançado domínio tecnológico alcançado pelo homem.

10) (UEL) Fordismo é um termo que se generalizou a partir da concepção de Antonio Gramsci, que o utiliza para caracterizar o sistema de produção e gestão empregado por Henry Ford, em sua fábrica, a Ford Motor Co. em Highland Park, Detroit, em 1913. O método fordista de organização do trabalho produziu surpreendente crescimento da produtividade, garantindo, assim, produção em larga escala para consumo de massa. O papel desempenhado pelo fordismo, enquanto sistema produtivo, despertou, por exemplo, a atenção de Charles Chaplin, que o retratou com ironia no filme Tempos Modernos.
Assinale a alternativa que apresenta características desse método de gestão e de organização técnica da produção de mercadorias:
a)   Unidade entre concepção e execução, instaurando um trabalho de conteúdo enriquecido, preservando-se, assim, as qualificações dos trabalhadores.
b)  Substituição do trabalho fragmentado e simplificado, típico da Revolução Industrial, pelas “ilhas de produção”, onde o trabalho é realizado em equipes.
c)   Supressão progressiva do trabalhador taylorizado e, consequentemente, combate ao “homem boi”, realizador de trabalhos desqualificados, restituindo-se, em seu lugar, o trabalhador polivalente.
d)    Controle dos tempos e movimentos do trabalho, com a introdução da esteira rolante e de salários mais elevados em relação à média paga nas demais empresas.
e)    Redução das distâncias hierárquicas no interior da empresa, como forma de estimular o trabalho em grupos, resultando em menos defeitos de fabricação e maior produção.

INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA E MARX, DURKHEIM E WEBER



1)        Leia o texto abaixo e marque a alternativa correta:
“A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das lutas de classes.
Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, mestre de corporação e companheiro, numa palavra, opressores e oprimidos, em constante oposição, têm vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora disfarçada; uma guerra que terminou sempre, ou por uma transformação revolucionária, da sociedade inteira, ou pela destruição das duas classes em luta.
Nas primeiras épocas históricas, verificamos, quase por toda parte, uma completa divisão da sociedade em classes distintas, uma escala graduada de condições sociais. Na Roma antiga encontramos patrícios, cavaleiros, plebeus, escravos; na Idade Média, senhores, vassalos, mestres, companheiros, servos; e, em cada uma destas classes, gradações especiais.
A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruínas da sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classe. Não fez senão substituir novas classes, novas condições de opressão, novas formas de luta às que existiram no passado.
Entretanto, a nossa época, a época da burguesia, caracteriza-se por ter simplificado os antagonismos de classe. A sociedade divide-se cada vez mais em dois vastos campos opostos, em duas grandes classes diametralmente opostas.”
a)    O texto faz parte do Manifesto do Partido Comunista, que foi escrito por Karl Marx e Friedrich Engels, onde podemos ver uma análise histórica e social das construções das sociedades.
b)  O texto foi escrito por Max Weber e faz parte da Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, onde podemos ver uma análise pautada no historicismo e na compreensibilidade.
c)    O texto faz parte do livro de Durkheim chamado “Da divisão do trabalho social”, onde ele indica como o trabalho era dividido em classes opostas.
d) O texto é obra de uma análise ligada ao evolucionismo social, pois entende que as sociedades regrediram com o tempo, de um estágio mais avançado para um mais simples.
e)  O texto apresenta-nos uma visão conservadora sobre a possibilidade de mudança social, fruto da análise de Émile Durkheim.

2)    Ainda com relação ao texto da questão anterior, marque a alternativa correta que identifica as duas grandes classes diametralmente opostas que constituem a sociedade moderna:
a)             Escravos e Senhores
b)            Trabalhadores e Não-Trabalhadores
c)             Burguesia e Proletariado
d)            Patrício e Plebeu
e)             Opressores e Oprimidos

3)    Leia o texto abaixo e marque a alternativa correta:
“(...) o espírito de intenso trabalho, de progresso, ou como se queira chamá-lo e cujo despertar se esteja propenso a atribuir ao Protestantismo, não deve ser entendido, como é a tendência, como uma alegria de viver ou por qualquer outro sentido ligado ao Iluminismo. O velho Protestantismo de Lutero, Calvino, Knox e Voet tinha bem pouco a ver com o que é hoje chamado de progresso.
Aquele era abertamente hostil a aspectos inteiros da vida moderna, que hoje não são mais contestados nem pelos religiosos mais ferrenhos. Se quisermos encontrar uma relação interna entre certas expressões do velho espírito protestante e a cultura capitalista moderna, deveremos tentar encontrá-la, bem ou mal, não na alegria de viver mais ou menos materialista, ou ao menos anti-ascética, mas nas suas características puramente religiosas.
Mostesquieu (Esprit des Lois, Livro XX, cap, 7) diz dos ingleses que “foram, de todos os povos, os que mais progrediram em três coisa importantes: na religião, no comércio e na liberdade”. Não seria possível que sua superioridade comercial e sua adaptação às instituições políticas liberais tivessem, de algum modo, relação com a religiosidade que Mostesquieu lhes atribui?”
a)    O texto faz parte do Manifesto do Partido Comunista, que foi escrito por Karl Marx e Friedrich Engels, onde podemos ver uma análise histórica e social das construções das sociedades.
b)  O texto é obra de uma análise ligada ao evolucionismo social, pois entende que as sociedades regrediram com o tempo, de um estágio mais avançado para um mais simples.
c)   O texto faz parte do livro de Durkheim chamado “Da divisão do trabalho social”, onde ele indica como o trabalho era dividido em classes opostas.
d)   O texto foi escrito por Max Weber e faz parte da Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, onde ele atribui sentido ao agir capitalista ao ethos religioso protestante.
e)  O texto traz uma clara crítica à religião como uma forma de alienação dos povos, fruto das análises críticas de Karl Marx e Friedrich Engels.

4)           Leia o texto abaixo e marque a alternativa correta:
“Partindo da afirmação de que ‘os fatos sociais devem ser tratados como coisas’, forneceu uma definição do normal e do patológico aplicada a cada sociedade, em que o normal seria aquilo que é ao mesmo tempo obrigatório para o indivíduo e superior a ele, o que significa que a sociedade e a consciência coletiva são entidades morais, antes mesmo de terem uma existência tangível. Essa preponderância da sociedade sobre o indivíduo deve permitir a realização deste, desde que consiga integrar-se a essa estrutura.
Para que reine certo consenso nessa sociedade, deve-se favorecer o aparecimento de uma solidariedade entre seus membros. Uma vez que a solidariedade varia segundo o grau de modernidade da sociedade, a norma moral tende a tornar-se norma jurídica, pois é preciso definir, numa sociedade moderna, regras de cooperação e troca de serviços entre os que participam do trabalho coletivo”.
a)       O texto faz parte do Manifesto do Partido Comunista, que foi escrito por Karl Marx e Friedrich Engels, onde podemos ver uma análise histórica e social das construções das sociedades.
b)    O texto foi escrito por Max Weber e faz parte da Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, onde podemos ver uma análise pautada no historicismo e na compreensibilidade.
c)    O texto é obra de uma análise ligada ao evolucionismo social, pois entende que as sociedades regrediram com o tempo, de um estágio mais avançado para um mais simples.
d)   O texto quer nos mostrar que no âmbito jurídico, característica das sociedades primitivas, a moral, que é característica das sociedades modernas, perde seu valor diante das relações sociais.
e)   O texto aborda o pensamento de Émile Durkheim, pois podemos ver palavras-chaves da análise social deste autor como: solidariedade, fatos sociais e patológico.

5)     “O darwinismo social, além de justificar o colonialismo da Europa no restante do mundo, refletia o grande otimismo com que o progresso material da industrialização era percebido pelo europeu. Apesar desse otimismo em relação ao caráter apto e evoluído da sociedade europeia, o desenvolvimento industrial gerava, a todo momento, novos conflitos sociais. Os empobrecidos e explorados – camponeses e operários – organizavam-se, exigindo mudanças políticas e econômicas. Admitiam-se, então, dois tipos diferentes de movimento na sociedade. Um levaria à evolução social: segundo a lei universal, as sociedades mais simples se tornariam mais complexas, e as sociedades menos avançadas se tornariam mais evoluídas. Outro procuraria ajustar todos os indivíduos às condições estabelecidas, garantindo o melhor funcionamento da sociedade, o bem comum e os anseios da maioria da população. Esses dois movimentos elegiam o progresso como princípio das transformações sociais em direção à evolução das sociedades e à ordem, o princípio regulador do ajustamento e da integração em torno de um objetivo comum.”
(COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade, 2010, p. 34)
Marque o item que corresponde ao pensamento a-presentado no texto acima:
a)  O Iluminismo que acreditava em um progresso natural da humanidade baseado na luz racional e nos métodos Positivistas do fazer científico para com-preensão e organização da sociedade que ajudaria no seu processo de desenvolvimento.
b) Auguste Comte e Émile Durkheim foram críticos desse método positivista e do paradigma evolucio-nista com bases no darwinismo social, acreditavam que as sociedades não evoluiam em um processo linear do mais simples para o mais complexo, mas sim em um processo interno de melhoramento cultu-ral.
c) Ordem e Progresso como lemas da Sociologia Positivista foram as grandes bases de toda e qualquer evolução científica e social que permaneceu como paradigma do Renascimento à Revolução Industrial.
d) São filhos desse tempo: Auguste Comte, Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber, todos repre-sentando esse ideal darwinista social de análise soci-al para indicar os processos de evolução econômica, política e social.
e) Camponeses e Operários representam, em maior parte, a contraposição à evolução natural das socie-dades industriais capitalistas que se consolidaram no século XIX na Europa, levando o padrão europeu de vida com o neocolonialismo que atingiu África e Oceania para o restante do mundo.

6)      São pensadores que ajudaram a consolidar no mundo moderno nascente um pensamento mais na-tural, humano e real, podemos dizer científico, ten-tando se desvencilhar das explicações religiosas, que dominaram o período medieval, para a vida em soci-edade:
a)    Thomas Morus, Agostinho e Sócrates.
b)    Gregório X, Maquiavel e Carlos Magno.
c)    Galileu Galilei, Leonardo DaVinci e Aristóteles.
d)    Tommaso Campanella, Francis Bacon e Tomás de Aquino.
e) Maquiavel, Francis Bacon e Thomas Morus.

7)      Max Weber (1864 – 1920), sociólogo alemão, tinha como principal preocupação a racionalidade dos homens e de suas construções. Weber chegou à conclusão que o homem, o indivíduo era o agente social, o construtor de sua própria sociedade, sendo dele a partida para a significação e construção do mundo. Esse caráter deu a Weber um sentido existencialista, pois ele identificou que era preciso que os homens agissem e tomassem posições para a significação. Ele elencou 4 tipos ideais de ação humana que são:
a)    Tradicional, Ético, Moral e Revolucionário
b)    Tradicional, Ético, Político e Emocional
c)    Afetiva, Valorativa, Tradicional e Finalista.
d)    Afectual, Ético, Político e Tradicional
e)    Normal, Supernormal, Egoísta e  Altruísta.

8)     Segundo os tipos ideais de ação social para Max Weber, aquela ação que é um tipo que nos leva a crer na existência de um costume enraízado no nosso conví-vio maior e anterior a nós mesmos, o qual nos faz agir sem questionar seu fundamento ou sua origem, como o ato de pedir benção aos pais na hora de dor-mir é uma ação:
a) Tradicional      
b) Racional
c) Afectual           
d) Valorativa
e) Moral

9)      (UEL – 2003) Um jovem que havia ingressado recentemente na universidade foi convidado para uma festa de recepção de calouros. No convite distribuído pelos veteranos não havia informação sobre o traje apropriado para a festa. O calouro, imaginando que a festa seria formal, compareceu vestido com traje social. Ao entrar na festa, em que todos estavam trajando roupas esportivas, causou estranheza, provocando risos, cochichos com comentários maldosos, olhares de espanto e de admiração. O calouro não estava vestido de acordo com o grupo e sentiu as represálias sobre o seu comportamento. As regras que regem o comportamento e as maneiras de se conduzir em sociedade podem ser denominadas, segundo Émile Durkheim (1858 - 1917), como fato social.
Considere as afirmativas abaixo sobre as caracte-rísticas do fato social para Émile Durkheim.
I. O fato social é todo fenômeno que ocorre ocasi-onalmente na sociedade.
II. O fato social caracteriza-se por exercer um poder de coerção sobre as consciências individuais.
III. O fato social é exterior ao indivíduo e apresenta-se generalizado na coletividade.
IV. O fato social expressa o predomínio do ser in-dividual sobre o ser social.
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas as afirmativas I e II são corretas.
b) Apenas as afirmativas I e IV são corretas.
c) Apenas as afirmativas II e III são corretas.
d) Apenas as afirmativas I, III e IV são corretas.


10)         Sobre o surgimento da Sociologia, podemos afirmar que:
I – A consolidação do sistema capitalista na Europa no século XIX forneceu os elementos que serviram de base para o surgimento da Sociologia enquanto ciência particular.
II – O homem passou a ser visto, do ponto de vista sociológico, a partir de sua inserção na sociedade e nos grupos sociais que a constituem.
III – Aquilo que a Sociologia estuda constitui-se historicamente como o conjunto de relacionamentos que os homens estabelecem entre si na vida em sociedade.
IV – Interessa para a Sociologia, não indivíduos isolados, mas inter-relacionados com os diferentes grupos sociais dos quais fazem parte, como a escola, a família, as classes sociais e etc.
a) II e III estão corretas.
b) I e IV estão corretas.
c) I, III e IV estão corretas.
d) II, III e IV estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.

11)        (UEL – 2003) A Sociologia é uma ciência moderna que surge e se desenvolve juntamente com o a-vanço do capitalismo. Nesse sentido, reflete suas principais transformações e procura desvendar os dilemas sociais por ele produzidos. Sobre a emergência da sociologia, considere as afirmativas a seguir:
I.   A Sociologia tem como principal referência a explicação teológica sobre os problemas sociais de-correntes da industrialização, tais como a pobreza, a desigualdade social e a concentração populacional nos centros urbanos;
II.  A Sociologia é produto da Revolução Industrial, sendo chamada de “ciência da crise”, por refletir sobre a transformação de formas tradicionais de existência social e as mudanças decorrentes da urbanização e da industrialização;
III. A emergência da Sociologia só pode ser compreendida se for observada sua correspondência com o cientificismo europeu e com a crença no poder da razão e da observação, enquanto recursos de produção do conhecimento;
IV. A Sociologia surge como uma tentativa de romper com as técnicas e métodos das ciências naturais, na análise dos problemas sociais decorrentes das reminiscências do modo de produção feudal;
Estão corretas as afirmativas:
a)     I e III        c) II e IV        e) I, III e IV
b)     II e III       d) I, II e IV

12)     Dos pensadores abaixo, marque a opção que re-presenta os três principais “geradores” da Sociologia como uma ciência que procura entender as dinâmicas da sociedade, com um viés diferente do da Filosofia tradicional.
a)     Augusto Comte, Maquiavel e Thomas Hobbes.
b)     Aristóteles, Agostinho e Maquiavel.
c)     Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx.
d)     Émile Durkheim, Maquiavel e Thomas Morus.

13)         Se levarmos em consideração que as Ciências Sociais estudam as ações que interferem, são produzidas ou causas da sociedade, dos itens abaixo, marque aquele que pode ser chamado de ação social, objeto de estudo das Ciências Sociais:
a)          Enterrar os mortos   c) Dormir
b)          Respirar                   d) Piscar os olhos

14)     Marque o item abaixo que representa a ciência que estuda e pesquisa as semelhanças e diferenças culturais entre os vários agrupamentos humanos, assim como as práticas culturais, suas origens e suas evoluções:
a)         Ciência Política    c) Antropologia
b)         Sociologia            d) Economia

15)           Após a Idade Média, há um período de transição entre o século XV e XVI para a Idade Moderna, que significou ruptura com a tradição anterior cristã (fundamentada em Deus) e passou-se a valorizar o homem.
Marque a alternativa que mais representa essa tran-sição:
a)  A mudança de perspectiva sobre a ciência foi uma das maiores contribuidoras para essa grande revolução do pensamento humano, entre a Idade Média e a Modernidade. Foi a época dos grandes tratados científicos como o “Princípios Matemáticos da Filosofia Natural” de Isaac Newton e das grandes descobertas da tecnologia de aviação.
b) Essa mudança de perspectiva tem grande influência de cientistas como Copérnico, da Vinci e o também filósofo Francis Bacon, que acabaram por rom-per com os paradigmas dos dogmas cristãos impostos pela Igreja Católica na Idade Média dando ao homem maior importância do que tinha nesse período anterior.
c) O Papa Leão X (Giovanni di Lorenzo de Medici), no começo do século XVI já afirmava a morte do pensamento da Igreja na vida dos homens, afirmava também que a fé passou toda a Idade Média subjugando a razão, o que não poderia ocorrer, pois tratavam-se de duas coisas de natureza distintas. Dando assim terreno para a nascente política de Estado laico que se consolidou na Modernidade.
d) A liberdade, a responsabilidade e a razão são três instâncias do homem que nunca poderão estar sub-jugadas a qualquer lei que lhe venha de fora. Sendo assim, as escolhas dos homens sempre serão pautadas na sua própria vontade e afirmação de si e não na vontade e afirmação de um deus.

16)      Com relação a questão anterior, como se chama esse período entre os séculos XIV e XVI, que marca a transição do pensamento medieval para o pensa-mento moderno?
a)   Pre-modernismo       c) Renascimento
b)   Arcadismo                d) Idade Moderna

17)        De acordo com o pensamento do francês Émile Durkheim, marque o item correto:
a)   Fato Social é toda ação humana que envolve liberdade de escolha.
b) Fato Social são fenômenos que a Sociologia estuda, tendo como características a coercitividade, a generalidade e a exterioridade.
c)  A Consciência Coletiva é a vontade que todos que vivem na mesma sociedade de fazerem as mesmas coisas.
d)    As sociedades evoluem de estados mais primitivos para estados mais avançados, mudando respectivamente sua solidariedade, da orgânica para a mecânica.

18)   Ocorreu primeiramente na Inglaterra por volta do século XVIII-XIX, mudando os processos produtivos, retirando os trabalhadores do campo, do trabalho artesanal e do lar. Criando outras relações do trabalhador com seu objeto de trabalho, criando também duas classes antagônicas, a qual Karl Marx denominou “burguesia” e “proletariado”.
O trecho acima está falando sobre:
a)              O Renascimento
b)             A Revolução Francesa
c)              A Revolução Industrial
d)              A Dinamização do trabalho

19)          O pensamento de que as sociedades evoluíram de estágios primitivos a estágios bárbaros e depois estágios civilizados, tendo como modelo padrão de civilização as grandes cidades europeias do século XIX chamamos de:
a)          Evolucionismo Social     c) Positivismo

b)          Organicismo                  d) Funcionalismo