Fernando Luiz Duarte Junior – PIBID/CAPES
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
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No livro intitulado De Vita Beata (Da Vida Feliz) podemos perceber que Sêneca (4 a.C. – 65 d.C.), o autor, após uma série de críticas sofridas por um certo Suillius que fazia oposição a atual condição dos filósofos na vida política romana, faz uma defesa não só da posse e da riqueza dos filósofos estóicos que estavam em uma boa situação nesta época como ressalta o pensamento da virtude socrática, base de seu pensamento sobre a vida feliz. Possuir riquezas e viver virtuosamente ou como sábio não se excluem, e, pelo contrário, as riquezas até permitem que o filósofo desenvolva melhor sua alma. O desenvolvimento da alma e da sabedoria por parte do filósofo não faz da pobreza condição necessária, o que os distingue dos cínicos. Das proposições XXI a XXVIII veremos essa defesa da condição favorável na riqueza dos filósofos estóicos em Roma no período de Sêneca, sem esquecer das virtudes, da retidão e do pensamento socrático de elevação da alma, chegando a afirmar que a riqueza para o sábio é escrava, enquanto para o tolo é senhora, ressaltando aqui também esta diferença entre as visões de ambos sobre o que deve conduzir a vida.
Palavras Chaves: Estoicismo. Sêneca. Da Vida Feliz.
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* Resumo elaborado para ser apresentado no II Colóquio de Filosofia Antiga e Medieval - Fortaleza, 2011.
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