Autonomia e Heteronomia da vontade na Fundamentação da Metafísica dos Costumes de Kant
Everton de Oliveira Barros - UECE
evertonoliveira2@yahoo.com.br
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A Fundamentação da Metafísica dos Costumes de 1785 será o objeto de investigação dessa comunicação. Para a elaboração desta obra, o filósofo Immanuel Kant (1724 – 1804) desenvolveu um método a ser trabalhado durante a exposição de seus argumentos, algo que o fez percorrer um caminho analítico, partindo do conhecimento vulgar e chegando à determinação do princípio supremo e fixação da moralidade. Essa comunicação visa tratar da segunda seção da referida obra, avaliando a vontade, ora enquanto autonomia, ora enquanto heteronomia, bem como das relações com a moralidade. Em relação à lei moral, deve-se dizer que de forma alguma poderá se apoiar em princípios empíricos. Assim, para o próprio Kant, aquilo que mistura os princípios puros com os empíricos não merece se chamar Filosofia, muito menos ter o nome de filosofia moral, uma vez que esta junção vem a prejudicar a própria pureza dos costumes. Daí porque a filosofia moral assenta inteiramente na sua parte pura, fornecendo leis a priori ao ser racional. Deste modo, o autor concordará que a presente fundamentação nada mais é do que a busca e fixação do princípio supremo da moralidade.
PALAVRAS-CHAVE: Moralidade, Vontade, Kant.
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