segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A JUSTIFICATIVA DO PODER ABSOLUTO EM THOMAS HOBBES

MARCOS VINICIUS BARROSO RODRIGUES

Resumo:

A seguinte comunicação tem como objetivo expor os argumentos de Thomas Hobbes (1588-1679) no que concerne a justificação da existência do poder absolutista, com base nas obras Do cidadão (1649) e o Leviatã (1651). Esse pensador justificará o poder do soberano com argumentos de caráter racional, diferentemente de outras justificativas, cujo caráter é apenas teológico. Para Hobbes, será através do estado natural do homem que o poder do soberano terá sua existência explicada, pois, por viverem em um incessante estado de guerra os homens estabelecem um pacto objetivando sua preservação. Dessa maneira abdicam de seus direitos delegando-os a um soberano, desse modo, torna-se então possível o surgimento do estado civil fundamentado no absolutismo. Far-se-á, portanto, uma análise sobre o argumento de Thomas Hobbes, estabelecendo, assim, um paralelo com outras justificativas sobre o poder do soberano, dessa maneira, encontrar-se-á o ponto que diferencia este pensador dos demais teóricos do sistema absolutista, além de evidenciar sua crítica em relação ao governo democrático. Conclui-se que o absolutismo será a forma de governo mais adequada para manter o pacto estabelecido pelos homens, do qual originou a sociedade civil, pois, neste sistema, o soberano irá evitar o retorno dos homens ao seu estado natural, ou seja, de guerra. Com efeito, sob as ordens de um sistema de governo, será possível a preservação da espécie humana.

Palavras Chaves: Poder. Soberano. Pacto.

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