Com base na obra “Filosofia da História”, que é senão Lições sobre a Filosofia da história, Hegel demonstra que a história é o campo onde o espírito absoluto se realiza plenamente livre. O autor segue criteriosamente uma metodologia cujo fio condutor é movimento dialético, de modo que o enfoque conceitual é claramente definido; tornando-se assim, a dialética o roteiro imanente do conteúdo do seu trabalho. No método dialético há dois momentos constitutivos: o Formal e o Teleológico. O Formal apresenta a Universalidade, a particularidade e a singularidade; com a universalidade está a pressuposição de que a história é expressa no seu sentido Universal que vai articular o curso histórico da liberdade; na particularidade os indivíduos vão exprimir o seu conteúdo particular, negando a universalidade, mas introduzindo a determinação de que o desenvolvimento histórico não é tão majestoso como se pensa, pelo contrario, é sacrificial e doloroso. A História também tem seus horrores. Quanto a Singularidade, restitui o particular ao universal de modo que o universal já não é mais o indivíduo empírico e sim o indivíduo histórico que representará o Espírito do mundo. No aspecto Teleológico o autor afirma que a história tem um sentido, um fim, ou seja, uma finalidade. Segundo ele, a história não está entregue a um destino cego, ou entregue ao acaso, pelo contrário há uma Razão regendo todo seu transcurso. A Razão está presente para decifrar o sentido do desenrolar do curso histórico, sentido esse que ganha caráter de verdade da própria história que nela e por ela é manifesto. O mundo está sob o domínio e o governo da Razão. O autor considerou três maneiras de se pensar a História: História original – esta dá ênfase ao fato sensível da imediatidade dos acontecimentos. Os historiadores faziam uso dos relatórios de outros, como os mitos e canções e eles se identificavam com as obras, pois faziam parte dela. Esse tipo de história tem conexão com o presente e era transmitida de maneira plástica, isto é, para a posteridade; o historiador é o elo ou mediador entre o passado e as gerações posteriores. História Refletida (podendo ser considerada em Universal, Crítica, Pragmática e Parcial; também chamada de Especial por considerar a espécie da história como: história da arte, da religião, etc..) História Refletiva Universal – Ela tem como exigência a visão total de um povo. O historiador elabora o material histórico até onde ele pode chegar com o seu espírito. Ele aborta o conteúdo, o significado das ações e acontecimentos se utilizando de um método ao escrever. Assim, ele abandona a pretensão individual e se preocupa em abstrair o sentido dos acontecimentos. Esse tipo de história tem ligação com a História Original. História refletida Pragmática – o passado é tratado como um mundo remoto. Os acontecimentos históricos são diversos, mas a essência e o contexto formam uma única peca. O passado é anulado e os acontecimentos se tornam reflexões para o presente de modo a ressaltar o ensino moral obtido pela história, pois essa é a sua finalidade, o que para Hegel esse tipo de história é totalmente inválido, pois as épocas são distintas e o passado não oferece lições para o presente. História Refletida Crítica – esse tipo de história é um julgamento das narrativas e a constatação da sua confiabilidade. O autor mostra uma destreza em extrair algo das obras mais do que os acontecimentos em si, o que para Hegel era o tipo de história tratada pelo historiador alemão, todavia para ele eram os franceses quem melhor elaboravam esse tipo de história.História Refletida Parcial – Ela se utiliza das abstrações, é sucinta ao adotar pontos de vistas universais, estabelece a transição para a história filosófica, ela tem relação com o conjunto histórico de um povo, pois ela trata de sua arte, seu direito, sua religião, filosofia. Esse tipo de história Hegel se identificou muito bem. Finalmente, História Filosófica – ela compreende e reflete os momentos que estão sendo realizados de acordo com a realidade. Esses conteúdos da realidade são esclarecidos e justificados. Ela pode ser definida como a contemplação ponderada da história ou a sua observação refletida. Ela dá suporte para produzir o pensamento sem considerar o que existe na realidade. Ela é livre. Quando ela aborda a história amolda-a ao seu próprio pensamento. Ela contempla a história com a idéia de que a razão governa o mundo e vai discutir as diversas formas históricas de um povo que para Hegel foi o portador da idéia do progresso da liberdade na história. Hegel distinguiu os períodos históricos assim: com os Orientais está o embrião da Liberdade – alguém era livre. Com os Gregos nasce a consciência de liberdade – alguém era livre. Com os Romanos está a representação da universalidade abstrata, e como os Germânicos, sob a influência cristã a idéia de que todos são livres. Eis então de a história ser um “Teodicéia”, ela é a justificativa de Deus como providência que age e opera nela. A exposição histórica dos povos através da Filosofia da história, não discute (como Hegel o faz na Filosofia do Direito) a idéia do Estado, ela discute as diversas formas históricas como a Liberdade se desenvolveu. E o esquema bem conhecido é distinguindo em três períodos históricos: o mundo Oriental, o mundo Grego, Romano, e o mundo Germano-cristão. Primeiramente Hegel apresenta a pré-história da Liberdade através da representação religiosa do homem no paraíso. Adão, a quem ele considerou como indivíduo universal, nele a liberdade teve sua representação primitiva ou embrionária. Imagina-se que a natureza tenha assumido no início, perante os olhos humanos o papel de claro espelho da criação divina, revelando-lhe de maneira nítida e transparente verdade divina da liberdade. Quando o autor expõe as o desenvolvimento da Liberdade através dos povos, utiliza-se de uma linguagem metafórica usando as etapas da idade humana como: infância, puberdade, juventude, fase adulta e velhice comparando-as com os períodos do dia: manha, tarde, entardecer e noite. A liberdade nasce no Oriente, lá é o começo de tudo; é o momento infantil onde a imaturidade impera; é um estado onde não há consciência. Por ser manhã, alvorecer, o sol causa apenas um momento de contemplação e subordinação interior. Esse é o momento da imediatidade. A História progride para a Ásia Central, sem relação com a fase anterior, apenas com manifestações exteriormente; é o momento da puberdade, que não demonstra mais tranqüilidade como a clama de uma criança. Esse momento é fase de turbulência. Prossegue mais um pouco, é o momento da juventude, é tarde. A representação deste momento de ação exterior onde se busca a maturidade da liberdade está com o mundo Grego. Nele as individualidades se formaram. A moralidade objetiva se imprimiu na individualidade, denotando o livre querer dos indivíduos. Nele também se encontra a união moral e da vontade subjetiva que é o reino da “Bela Liberdade”. Este reino é harmônico, floresce com graça, mas por ser fugidio logo desaparece. Ainda não é moralidade subjetiva é apenas objetiva. Na fase adulta se tem toda ação, força e responsabilidade; é o entardecer; neste momento se constrói com responsabilidade. É a idade viril sendo representada pelo Império Romano, que apresenta o reino da universalidade abstrata, pois o varão não depende do senhor, nem do capricho individual da beleza, mas estar a serviço de um fim universal. Neste momento o Estado está começando a se destacar abstratamente e a se constituir um fim onde também os indivíduos têm a sua participação. É o momento da subjetividade. Há um “sentir-se mal” com o despotismo, o espírito recalcado vai até as mais íntimas profundezas do ser, abandona o mundo sem deuses e busca nele mesmo a conciliação na vida interior, plena e concreta que só nela há substancialidade e não dica unicamente na existência exterior, produzindo-se interiormente entra na conciliação com o espiritual. Agora se faz noite, é o momento da evolução e subordinação. Então se apresenta o mundo Germânico; é o momento da velhice. A velhice natural é fraca, mas a velhice do espírito é perfeita maturidade e força. Neste momento se encontra a união absoluta da consciência, moralidade objetiva e moralidade subjetiva. É o retorno à unidade consigo em seu caráter totalmente desenvolvido como Espírito. Esse período da conciliação é realizado pelo cristianismo na expressão da reforma protestante. O Estado não é mais inferior à Igreja, nem lhe é subordinado; a Igreja por sua vez não é estranha ao Estado, porque o espiritual não lhe é desconhecido. Os Orientais souberam apenas que alguém é livre. Os Gregos e Romanos souberam que somente alguns são livres e os Germânicos sob a influência do cristianismo, todos são livres. A Liberdade encontrou seu instrumento para se realizar conceitualmente bem como sua verdade – a História Universal que em seu conceito é “a marcha gradual da evolução da consciência do Espírito no tocante à sua liberdade e a realização efetiva de tal consciência”. (HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich.A Razão na História. Ed. Morais, 1990 p.60).
sábado, 6 de junho de 2009
A CONCEPÇÃO DE HISTÓRIA EM HEGEL
Com base na obra “Filosofia da História”, que é senão Lições sobre a Filosofia da história, Hegel demonstra que a história é o campo onde o espírito absoluto se realiza plenamente livre. O autor segue criteriosamente uma metodologia cujo fio condutor é movimento dialético, de modo que o enfoque conceitual é claramente definido; tornando-se assim, a dialética o roteiro imanente do conteúdo do seu trabalho. No método dialético há dois momentos constitutivos: o Formal e o Teleológico. O Formal apresenta a Universalidade, a particularidade e a singularidade; com a universalidade está a pressuposição de que a história é expressa no seu sentido Universal que vai articular o curso histórico da liberdade; na particularidade os indivíduos vão exprimir o seu conteúdo particular, negando a universalidade, mas introduzindo a determinação de que o desenvolvimento histórico não é tão majestoso como se pensa, pelo contrario, é sacrificial e doloroso. A História também tem seus horrores. Quanto a Singularidade, restitui o particular ao universal de modo que o universal já não é mais o indivíduo empírico e sim o indivíduo histórico que representará o Espírito do mundo. No aspecto Teleológico o autor afirma que a história tem um sentido, um fim, ou seja, uma finalidade. Segundo ele, a história não está entregue a um destino cego, ou entregue ao acaso, pelo contrário há uma Razão regendo todo seu transcurso. A Razão está presente para decifrar o sentido do desenrolar do curso histórico, sentido esse que ganha caráter de verdade da própria história que nela e por ela é manifesto. O mundo está sob o domínio e o governo da Razão. O autor considerou três maneiras de se pensar a História: História original – esta dá ênfase ao fato sensível da imediatidade dos acontecimentos. Os historiadores faziam uso dos relatórios de outros, como os mitos e canções e eles se identificavam com as obras, pois faziam parte dela. Esse tipo de história tem conexão com o presente e era transmitida de maneira plástica, isto é, para a posteridade; o historiador é o elo ou mediador entre o passado e as gerações posteriores. História Refletida (podendo ser considerada em Universal, Crítica, Pragmática e Parcial; também chamada de Especial por considerar a espécie da história como: história da arte, da religião, etc..) História Refletiva Universal – Ela tem como exigência a visão total de um povo. O historiador elabora o material histórico até onde ele pode chegar com o seu espírito. Ele aborta o conteúdo, o significado das ações e acontecimentos se utilizando de um método ao escrever. Assim, ele abandona a pretensão individual e se preocupa em abstrair o sentido dos acontecimentos. Esse tipo de história tem ligação com a História Original. História refletida Pragmática – o passado é tratado como um mundo remoto. Os acontecimentos históricos são diversos, mas a essência e o contexto formam uma única peca. O passado é anulado e os acontecimentos se tornam reflexões para o presente de modo a ressaltar o ensino moral obtido pela história, pois essa é a sua finalidade, o que para Hegel esse tipo de história é totalmente inválido, pois as épocas são distintas e o passado não oferece lições para o presente. História Refletida Crítica – esse tipo de história é um julgamento das narrativas e a constatação da sua confiabilidade. O autor mostra uma destreza em extrair algo das obras mais do que os acontecimentos em si, o que para Hegel era o tipo de história tratada pelo historiador alemão, todavia para ele eram os franceses quem melhor elaboravam esse tipo de história.História Refletida Parcial – Ela se utiliza das abstrações, é sucinta ao adotar pontos de vistas universais, estabelece a transição para a história filosófica, ela tem relação com o conjunto histórico de um povo, pois ela trata de sua arte, seu direito, sua religião, filosofia. Esse tipo de história Hegel se identificou muito bem. Finalmente, História Filosófica – ela compreende e reflete os momentos que estão sendo realizados de acordo com a realidade. Esses conteúdos da realidade são esclarecidos e justificados. Ela pode ser definida como a contemplação ponderada da história ou a sua observação refletida. Ela dá suporte para produzir o pensamento sem considerar o que existe na realidade. Ela é livre. Quando ela aborda a história amolda-a ao seu próprio pensamento. Ela contempla a história com a idéia de que a razão governa o mundo e vai discutir as diversas formas históricas de um povo que para Hegel foi o portador da idéia do progresso da liberdade na história. Hegel distinguiu os períodos históricos assim: com os Orientais está o embrião da Liberdade – alguém era livre. Com os Gregos nasce a consciência de liberdade – alguém era livre. Com os Romanos está a representação da universalidade abstrata, e como os Germânicos, sob a influência cristã a idéia de que todos são livres. Eis então de a história ser um “Teodicéia”, ela é a justificativa de Deus como providência que age e opera nela. A exposição histórica dos povos através da Filosofia da história, não discute (como Hegel o faz na Filosofia do Direito) a idéia do Estado, ela discute as diversas formas históricas como a Liberdade se desenvolveu. E o esquema bem conhecido é distinguindo em três períodos históricos: o mundo Oriental, o mundo Grego, Romano, e o mundo Germano-cristão. Primeiramente Hegel apresenta a pré-história da Liberdade através da representação religiosa do homem no paraíso. Adão, a quem ele considerou como indivíduo universal, nele a liberdade teve sua representação primitiva ou embrionária. Imagina-se que a natureza tenha assumido no início, perante os olhos humanos o papel de claro espelho da criação divina, revelando-lhe de maneira nítida e transparente verdade divina da liberdade. Quando o autor expõe as o desenvolvimento da Liberdade através dos povos, utiliza-se de uma linguagem metafórica usando as etapas da idade humana como: infância, puberdade, juventude, fase adulta e velhice comparando-as com os períodos do dia: manha, tarde, entardecer e noite. A liberdade nasce no Oriente, lá é o começo de tudo; é o momento infantil onde a imaturidade impera; é um estado onde não há consciência. Por ser manhã, alvorecer, o sol causa apenas um momento de contemplação e subordinação interior. Esse é o momento da imediatidade. A História progride para a Ásia Central, sem relação com a fase anterior, apenas com manifestações exteriormente; é o momento da puberdade, que não demonstra mais tranqüilidade como a clama de uma criança. Esse momento é fase de turbulência. Prossegue mais um pouco, é o momento da juventude, é tarde. A representação deste momento de ação exterior onde se busca a maturidade da liberdade está com o mundo Grego. Nele as individualidades se formaram. A moralidade objetiva se imprimiu na individualidade, denotando o livre querer dos indivíduos. Nele também se encontra a união moral e da vontade subjetiva que é o reino da “Bela Liberdade”. Este reino é harmônico, floresce com graça, mas por ser fugidio logo desaparece. Ainda não é moralidade subjetiva é apenas objetiva. Na fase adulta se tem toda ação, força e responsabilidade; é o entardecer; neste momento se constrói com responsabilidade. É a idade viril sendo representada pelo Império Romano, que apresenta o reino da universalidade abstrata, pois o varão não depende do senhor, nem do capricho individual da beleza, mas estar a serviço de um fim universal. Neste momento o Estado está começando a se destacar abstratamente e a se constituir um fim onde também os indivíduos têm a sua participação. É o momento da subjetividade. Há um “sentir-se mal” com o despotismo, o espírito recalcado vai até as mais íntimas profundezas do ser, abandona o mundo sem deuses e busca nele mesmo a conciliação na vida interior, plena e concreta que só nela há substancialidade e não dica unicamente na existência exterior, produzindo-se interiormente entra na conciliação com o espiritual. Agora se faz noite, é o momento da evolução e subordinação. Então se apresenta o mundo Germânico; é o momento da velhice. A velhice natural é fraca, mas a velhice do espírito é perfeita maturidade e força. Neste momento se encontra a união absoluta da consciência, moralidade objetiva e moralidade subjetiva. É o retorno à unidade consigo em seu caráter totalmente desenvolvido como Espírito. Esse período da conciliação é realizado pelo cristianismo na expressão da reforma protestante. O Estado não é mais inferior à Igreja, nem lhe é subordinado; a Igreja por sua vez não é estranha ao Estado, porque o espiritual não lhe é desconhecido. Os Orientais souberam apenas que alguém é livre. Os Gregos e Romanos souberam que somente alguns são livres e os Germânicos sob a influência do cristianismo, todos são livres. A Liberdade encontrou seu instrumento para se realizar conceitualmente bem como sua verdade – a História Universal que em seu conceito é “a marcha gradual da evolução da consciência do Espírito no tocante à sua liberdade e a realização efetiva de tal consciência”. (HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich.A Razão na História. Ed. Morais, 1990 p.60).
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Tenho os meus questionamentos a respeito de Hegel, e isso daria um bom debate. Acho que Hegel e Marx são infelizes em suas teorias quando mostram a historia da civilização ocidental cristã como o único exemplo à respeito desse desenvolvimento espiritual. São infelizes por mostrar fatores que são insuficientes, focar ou no espírito ou na economia, fazerem perspectivas de história quase como a bíblia faz, motores da história ?? ambos os autores criam o que para mim é ridículo f, criticam tanto as perspectivas apocalípticas mas acabam cometendo o mesmo "pecado". Marx ainda me intriga, como um cara tão Picareta digamos assim ainda é respeitado na academia até os dias de hoje, ele pode até falar de uma alternativa para as nossas ideologias políticas mas falar sobre esse tipo de teoria na história, pra mim isso é jogar tudo o que foi produzido no século XX de teorias da História no lixo, jogar escola dos Annales no lixo, não sei como ainda consideram um autor desses mais do que ultrapassado, até mesmo na sua área de foco que é a economia E NEM SE FALE ! O tanto que TA ULTRAPASSADO! Por favor Marx falar de inflação na idade da pedra não rola , muito menos falar de classes sociais, de opressão patriarcal na idade da pedra, so podia ser mesmo ter sido pensada por um bêbado como Marx. A teoria marxista na história gere muitos problemas não só de caráter anacronicos mas tambem de burrice ou idiotice não sei qual dois se definiria melhor, Marx ainda se faz mais infeliz que Hegel por "estuprar" as teorias da historia dele, Hegel ainda tinha uma influência de Leopold Von Ranke, ambos lecionaram na Universidade de Berlin, Ranke com o método e Hegel com a teoria.Ligação fielmente mostrada nesse texto, principalmente quando você mostra na parte da ideia de progresso, era isso mesmo a confiabilidade nas fontes escritas, seriam elas:"Cartas de navegação, tratados e acordos diplomáticos", principalmente isso . O texto em si está bom para um resumo, mas eu não encontrei o Hegel que eu queria.
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