Uma das proibições impostas pelos atuais deputados é a de abordar o assunto da identidade de gênero em sala de aula.
Imagina uma aula de Sociologia ou Filosofia, quizá Biologia, sem abordar no mínimo o exposto abaixo:
A pós-modernidade consolidou a possibilidade, inclusive teórica, do indivíduo da espécie humana não se engendrar e se constituir em hábito, pensamento e prática, apenas em concordância à tradicional normatividade que engessa o órgão sexual à prática sexual, ao desejo e às preferências que consequenciam escolhas, hábitos, comportamentos e pensamentos.
Em resumo:
Por exemplo, um indivíduo da espécie humana determinado geneticamente com pênis, saco escrotal e demais peculiaridades que tradicionalmente se determinaram como significantes do macho da espécie, não tem de necessariamente se adequar aos padrões construídos e sustentados da chamada masculinidade que implica comportamentos, práticas e pensamentos específicos para tal que se formaram antes mesmo de seu nascimento, assim também como não tem a necessidade de desejar ou se relacionar exclusivamente com o indivíduo da espécie marcado geneticamente pelos órgãos de reprodução opostos.
Para finalizar:
Para além de ser tema de Direitos Humanos, é abordagem teórica e dá ótimos debates em sala de aula, e debate é como se forma conhecimento; não doutrinação.