Eu acho de uma importância imensa se ouvir e tentar tirar
posicionamentos deliberativos de todos os setores sociais envolvidos ou
não, diretamente ou não em certas medidas.
Mas é um fato que
muitos indivíduos de muitos setores sociais não tem sequer a capacidade
de refletir sobre sua própria vida, imagina sobre assuntos que de certa
forma influenciariam a vida de todos, muitas vezes nossa reflexão se
restringe ao que nos circunda ou nos afeta e esquecemos
o quão uma decisão poderia melhorar e muito de uma forma geral a vida
de muita gente, inclusive a nossa mesma.
(mas não enxergamos, não porque
não queiramos, mas porque somos incapacitados mesmo, devido a falta de
estudo ou pensamento sobre o assunto, devido a correria da vida, devido a
"n" fatores)
Então, até onde uma aristocracia, eleita por teoricamente ou praticamente (não sei) ser o melhor para tomar essas decisões para o "bem comum", é de certa forma algo bom ou ruim, diante de uma real democracia?
As decisões amplas, horizontalizadas, são um ideal, e isso na prática é algo possível, e acontece nas mínimas decisões, institucionais ou cotidianas em algumas vezes, mas, até onde é válido dar ao "cego e surdo a decisão entre dar um passo à frente no abismo ou em um colchão de plumas" (analogia)?