Sabemos que a obrigatoriedade do ensino de Filosofia no Ensino Básico ainda passa por dificuldades, no que tange a material didático, para alunos e para professores, e o sofrimento que alguns de nossos colegas, jovens professores passam para elaborar suas questões, muitas vezes da cabeça, tomando dias...
Para isso, decidi criar uma parte neste blog dedicado a troca de questões...
Como sou professor desde 2011, sei como é o processo de elaboração de uma prova, pelo menos eu sofri bastante nos meus primeiros dois anos, tendo que inventar questões, procurar textos, referências, adequar linguagem...
Então, vou compartilhar algumas das questões que já elaborei para avaliações aqui.
OBSERVAÇÃO: ESTOU COMPARTILHANDO ALGUMAS QUESTÕES FRUTO DO MEU TRABALHO E ESFORÇO PESSOAL, ALGUMAS PEGUEI NA PRÓPRIA INTERNET, MAS ESTÃO REFERENCIADAS, SEMPRE.
PORTANTO, NÃO APOIO A LIVRE CÓPIA, SE POSSÍVEL, SEMPRE QUE POSSÍVEL, REFERENCIAR DE ONDE FORAM TIRADAS AS QUESTÕES, OU PRODUZIR SUAS PRÓPRIAS.
Quem quiser contribuir, manda um email para mim, ou deixa um comentário.
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1) Kant,
embora alemão, tendo vivido no século XVIII foi um grande entusiasta da
Revolução Francesa. Ele procurou não só unir, mas, sobretudo ultrapassar, no
sentido de responder aos anseios deixados pelos limites das correntes que
propunham o estudo do pensamento humano, o Racionalismo de Descartes e Leibniz
e o Empirismo de John Locke. Kant procurou uma saída tanto para o Racionalismo
extremado que afirmava que o conhecimento sobre as coisas seria puramente de
ordem racional, como para o Empirismo, onde afirmava que as experiências são o
caminho para o conhecimento. Nesta saída Kant propunha:
a) Tanto
o Racionalismo como o Empirismo estavam equivocados e era preciso criar uma
nova forma de entender como se constrói o conhecimento, esta nova forma seria o
da Razão Pura Prática.
b) Tanto
o Racionalismo como o Empirismo tinham sua parcela de verdade, o primeiro no
que dizia que o conhecimento é racional, e o segundo, no que dizia que o
conhecimento é experiencial, porém para Kant haveria estruturas prévias no
sujeito, estruturas cognitivas a priori, que só se completavam com a experiência,
a posteriori.
c) Kant
propunha o Idealismo Transcendental, que consiste na negação da realidade física
a favor da realidade do pensamento puro prático, aproximando assim as duas
correntes citadas.
d) Kant
na verdade não conseguiu afirmar uma outra saída para o impasse entre
Racionalismo e Empirismo.
e) Kant
encontra a resposta para o impasse na afirmação do Imperativo Categórico, que
tinha a Boa Vontade como primeiro princípio de toda ação, portanto, tanto
Descartes quanto Locke estavam corretos.
2) O
pensamento do filósofo alemão, Immanuel Kant, situa-se dentro do período
histórico do Iluminismo. O que esta afirmação implica?
a) Kant
acreditava que era preciso uma revolução socialista para quebrar o paradigma da
falta de liberdade.
b) Kant
acreditava na Razão como guiadora fundamental do homem em contraposição a
misticidade e dogmaticidade cristã do período medieval.
c) Kant
acreditava que os homens caminhavam para um reino definitivo de liberdade,
igualdade e fraternidade que viria após a negação da ascenção burguesa.
d) Kant
acreditava que a Alemanha, assim como a França, vivia um período de forte repressão
política e social que precisaria ser negada desde a raiz.
3) “Os pensadores que defendiam estes ideais acreditavam
que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças
religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O
homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que,
até então, eram justificadas somente pela fé.
O apogeu deste movimento foi atingido no século XVIII, e, este, passou a
ser conhecido como o Século das Luzes.”
O movimento ao qual o texto se refere é:
a) Iluminismo c) Modernismo
a) Iluminismo c) Modernismo
b) Racionalismo
d) Criticismo
4) Segundo
Kant, em seu texto “Resposta à Pergunta: O que é o Esclarecimento?”, diz que a
saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado significa:
a) A capacidade de guiar-se por si mesmo após
completar 18 anos.
b) O Esclarecimento
c) A Iluminação
d) O pleno desenvolvimento da Razão.
5) Para Kant
só temos acesso às coisas enquanto fenômenos para uma consciência. O que a
realidade é, em si mesma, o que Kant chama de coisa-em-si, não é matéria de
conhecimento humano, sendo, portanto, incognoscível (aquilo que não pode ser
conhecido).
Porque a coisa-em-si não pode ser conhecida?
a) Porque
para Kant é preciso passar pela experiência para ser conhecida, e nós não
podemos experienciar a realidade em si mesma das coisas, ou seja, a coisa-em-si.
b) Porque
a coisa-em-si, embora possa ser afirmada em pensamento não existe de fato.
c) O
mundo estando dividido entre fenomênico e noumênico, apenas alguns raros
conseguem ultrapassar o mundo fenomênico, alcançando assim o mundo noumênico,
onde está a realidade em si mesma.
d) A
coisa-em-si não pode ser conhecida porque Kant afirma, pelo Idealismo Transcendental,
que todas as coisas são o que são como são apresentadas, não havendo divisão
entre coisa-em-si e fenômeno apresentado.
e) A
coisa-em-si pode ser conhecida através da liberdade e da autonomia, como não somos
livres não a conhecemos.
6) “O pensador
britânico [Francis Bacon], preocupado com a exagerada abstratividade das
teorias tradicionais, herdadas da Idade Média, empenhou-se numa enérgica revalorização
de um conhecimento que permanecesse mais próximo do nível empírico, da experiência,
da observação direta dos fatos. Para ele, era preciso levar os seres humanos ao
‘trato direto das coisas’, para ajudá-los a se libertar do cipoal de noções
falsas que lhes eram inculcadas (...)”. (KONDER,
2002, p. 18).
As noções falsas para Francis Bacon eram chamadas e
divididas em:
a) Mitos,
e eram divididas em: Mitologia Grega, Mitologia Romana e Mitologia Nórdica.
b) Ideologias,
e eram divididas em: Ideologia burguesa e Ideologia proletária.
c) Ídolos,
e eram divididos em: Ídolos da Tribo, Ídolos da Sociedade, Ídolos do Teatro e
Ídolos da Linguagem.
d) Ídolos,
e eram divididos em: Ídolos da Tribo, Ídolos do Foro, Ídolos da Caverna e
Ídolos do Teatro.
e) Organum, dividida em velho e novo Organum.
7) René
Descartes (1596 – 1650), filósofo moderno e racionalista, dizia que existem
dois princípios que impedem o conhecimento verdadeiro. Quais seriam?
a) A prevenção, que é a facilidade com que nosso
espírito se deixa levar pelas opiniões e ideias alheias, sem se preocupar em
verificar se elas são ou não verdadeiras; e a precipitação, que é a facilidade
e a velocidade com que nossa vontade nos faz emitir juízos sobre as coisas
antes de verificarmos se nossas ideias são ou não verdadeiras.
b) A evidencialidade, que é a possibilidade de tomar
algo como axiomático, ou seja, ao ter algo à frente, já poderíamos falar tudo
sobre o que aquilo poderia representar, podendo ocorrer erros posteriormente em
uma análise mais pormenorizada; e a prepotência, que é acreditar-se mais
inteligente e mais certo que outros, podendo assim, dificilmente estar errado.
c) A falta de racionalidade e a falta de cientificidade
que impedem que se chegue ao conhecimento verdadeiro sobre todas as coisas de
forma coesa.
d) A precipitação, que é a facilidade com que nosso
espírito se deixa levar pelas opiniões e ideias alheias, sem se preocupar em
verificar se elas são ou não verdadeiras; e a previsão, que é a facilidade e a
velocidade com que nossa vontade nos faz emitir juízos sobre as coisas antes de
verificarmos se nossas ideias são ou não verdadeiras.
e) A previsão, que é a facilidade com que nosso espírito
se deixa levar pelas opiniões e ideias alheias, sem se preocupar em verificar
se elas são ou não verdadeiras; e a antecipação, que é a facilidade e a
velocidade com que nossa vontade nos faz emitir juízos sobre as coisas antes de
verificarmos se nossas ideias são ou não verdadeiras.
8) “Tudo o que
sabemos existir nos é dado pelas sensações e percepções, portanto, pela experiência.
Visto que a experiência nos mostra e nos dá a conhecer apenas as coisas
particulares e singulares, somente elas existem. Por conseguinte, as ideias
gerais ou universais não correspondem a realidades ou a essências existentes,
mas são nomes que instituímos por
convenção para organizar nosso pensamento e nossos discursos.” (CHAUÍ, 2010, p. 50).
Esta afirmação representa o pensamento:
a) De Platão.
b) De Descartes.
c) Do Racionalismo
em geral.
d) Do Empirismo em
geral.
e) Dos filósofos
modernos.
9) Jhon Locke
escreve no seu “Ensaio sobre o Entendimento Humano”:
“Visto que o
entendimento situa o homem acima dos outros seres sensíveis e dá-lhe toda
vantagem e todo domínio que tem sobre eles, seu estudo consiste certamente num
tópico que, por sua nobreza, é merecedor de nosso trabalho de investigá-lo. O
entendimento, como o olho, que nos faz ver e perceber todas as outras coisas,
não se observa a si mesmo; requer arte e esforço situá-lo a distância e fazê-lo
seu próprio objeto.”
O que queria dizer?
a) Que o ser humano
é mais importante que os outros seres, pois é óbvio a sua possibilidade de mudança
e de adaptação da natureza para sua vida.
b) Que todo homem
deve ser encarado como nobre, diferente do que acreditava a classe da nobreza
dos Estados Modernos, que eram profundamente segregadores e tinham receio do
povo subir ao poder.
c) Que é preciso
estudar o pensamento, porém para isso é preciso um método rígido e preciso por
ser difícil usar o pensamento para pensar o próprio. Iniciando assim a Teoria
do Conhecimento.
d) Que, assim como
Aristóteles, o conhecimento deveria partir da sensibilidade, tendo assim um “passo-a-passo”
para se chegar ao conhecimento verdadeiro sobre as coisas.
e) Que o
entendimento é o olho que vê o que acontece ao redor no mundo e em si, sendo,
portanto, muito complicado enxergar tudo de maneira universal.
10) René
Descartes, francês nascido em 1596 e morto em 1650, notabilizou-se sobretudo
por seu trabalho revolucionário na filosofia e na ciência, mas também obteve
reconhecimento matemático por sugerir a fusão da álgebra com a geometria - fato
que gerou a geometria analítica e o sistema de coordenadas que hoje leva o seu
nome. Ele foi uma das figuras-chave na Revolução Científica.
Descartes, por vezes chamado de "o fundador da
filosofia moderna" e o "pai da matemática moderna", é
considerado um dos pensadores mais importantes e influentes da História do
Pensamento Ocidental. Inspirou contemporâneos e várias gerações de filósofos
posteriores; boa parte da filosofia escrita a partir de então foi uma reação às
suas obras ou a autores supostamente influenciados por ele. Muitos
especialistas afirmam que a partir de Descartes inaugurou-se o:
a) Racionalismo da
Idade Moderna.
b) Empirismo da
Idade Moderna.
c) Cientificismo do
Renascimento.
d) Naturalismo.
e) Ceticismo.
NASCIMENTO DA FILOSOFIA E FILOSOFIA ANTIGA
1) (UFU 2010 -
adaptada) Em um importante trecho da sua obra Metafísica, Aristóteles se refere a Sócrates nos seguintes termos:
“Sócrates ocupava-se de questões éticas e não da natureza em sua totalidade,
mas buscava o universal no âmbito daquelas questões, tendo sido o primeiro a
fixar a atenção nas definições.”
(Aristóteles, Metafísica,
A6, 987b 1-3, trad. Marcelo Perine, São Paulo: Loyola, 2002.)
Com base na Filosofia de Sócrates e no trecho supracitado,
assinale a alternativa correta:
a) O método
utilizado por Sócrates consistia em um exercício dialético, cujo objetivo era
livrar o seu interlocutor do erro e do preconceito – com o prévio
reconhecimento da própria ignorância – , e levá-lo a formular conceitos de
validade universal (definições).
b) Sócrates era, na
verdade, um filósofo da natureza. Para ele, a investigação filosófica é a busca
pela “Arché”, pelo princípio supremo do Cosmos. Por isso, o método socrático
era idêntico aos utilizados pelos filósofos que o antecederam (Pré-socráticos).
c) O método
socrático era empregado simplesmente para ridicularizar os homens, colocando-os
diante da própria ignorância. Para Sócrates, conceitos universais são
inatingíveis para o homem; por isso, para ele, as definições são sempre
relativas e subjetivas, algo que confirmou com a máxima “O Homem é a medida de
todas as coisas”.
d) Sócrates desejava
melhorar os seus concidadãos por meio da investigação filosófica. Para ele,
isso implica não buscar “o que é”, mas aperfeiçoar “o que parece ser”. Por
isso, diz o filósofo, o fundamento da vida moral é, em última instância, o egoísmo,
ou seja, o que é o bem para o indivíduo num dado momento de sua existência.
e) Aristóteles como
um continuador das ideias de Sócrates e Platão, principalmente das ideias
ligadas ao âmbito do conhecimento, assemelhava-se e reconhecia-se na afirmação
de que o que é verdadeiro é universal, portanto, um conceito, a definição de um
objeto deve dar-se de forma universal, e o que tem de mais universal no mundo
de que o homem tem acesso é a razão.
2) (UFU 2002 -
adaptada) “Mas quem fosse inteligente (...) lembrar-se ia de que as
perturbações visuais são duplas, e por dupla causa, da passagem da luz à
sombra, e da sombra à luz. Se compreendesse que o mesmo se passa com a alma,
quando visse alguma perturbada e incapaz de ver, não riria sem razão, mas
reparava se ela não estaria antes ofuscada por falta de hábito, por vir de uma
vida mais luminosa, ou se, por vir de uma maior ignorância a uma luz mais
brilhante, não estaria deslumbrada por reflexos demasiadamente refulgentes
[brilhantes]; à primeira, deveria felicitar pelas suas condições e pelo seu gênero
de vida; da segunda, ter compaixão e, se quisesse troçar dela, seria menos
risível esta zombaria do que aquela que descia do mundo luminoso.”
(A República,
518 a-b, trad. Maria Helena da Rocha Pereira, Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 1987.)
Sobre este trecho do livro VII de A República de Platão, é correto afirmar:
I. A condição de
quem vive nas sombras é digna de compaixão.
II. O filósofo, sendo
aquele que passa da luz à sombra, não tem problema em retornar às sombras.
III. O trecho
estabelece entre o mundo visível e o inteligível, fundada em uma comparação
entre o olho e a alma.
IV. No trecho, é
afirmado que o conhecimento não necessita de educação, pois quem se encontraria
nas sombras facilmente se acostumaria à luz.
Marque a alternativa que contém todas as afirmações
corretas:
a) II e III c) I e III e) I e II
b) I e IV
d) III e IV
3) “Além de possuir data e local de nascimento e de
possuir seu primeiro autor, a Filosofia possui um conteúdo preciso ao nascer” (CHAUÍ, 2010, p. 22).
A Filosofia ao nascer tinha como principal conteúdo:
a) A
busca de um conhecimento organizado racionalmente sobre o mundo (entendido
enquanto kósmos) e sobre a natureza
(entendida enquanto physis).
b) A
Ética e a Política, teorizada nas principais obras da Grécia Antiga como a
Ética a Nicômacos de Aristóteles e nA República de Platão.
c) A
crítica a poesia e a literatura, vista pelos filósofos como deturpadoras da
realidade.
d) A
análise crítica dos mitos, propondo uma genealogia da Terra com base nos
conhecimentos da tradição religiosa oriental, que possuía uma maior carga de
consciência crítica.
4) Os filósofos da Antiguidade Heráclito e Parmênides podem ser tidos como os fundadores de duas tradições diferentes de pensamento na Filosofia. Qual a
diferença que existe no pensamento de Heráclito e Parmênides e como isso
influenciaria hoje?
a) Heráclito
acredita que o principio de tudo é a água e Parmênides o ar, sendo assim, damos
mais importância hoje a água que o ar para a vida do ser humano, demonstrando
como o pensamento de He-ráclito foi escolhido como o mais importante até os
tempos de hoje.
b) Parmênides
acredita que o principio de tudo é a água e Heráclito o ar, sendo assim, damos
mais importância hoje a água que o ar para a vida do ser humano, demonstrando
como o pensamento de Parmênides foi escolhido como o mais importante até os
tempos de hoje.
c) Parmênides
pensa que tudo o que existe, existe e sempre existiu como é, enquanto que
Heráclito acredita que tudo flui, tudo muda, assim sendo, o pensamento de
Parmênides instaura uma certa comodidade nas pessoas, e o de Heráclito incita
as lutas por mudança social, por exemplo.
d) Heráclito
pensa que tudo o que existe, existe e sempre existiu como é, enquanto que
Parmênides acredita que tudo flui, tudo muda, assim sendo, o pensamento de
Heráclito instaura uma certa comodidade nas pessoas, e o de Parmênides incita
as lutas por mudança social, por exemplo.
5) (UEL –
2005 adaptada) Sobre a passagem do mito à filosofia, na Grécia Antiga,
considere as afirmações a seguir:
I. Os poemas homéricos, em razão de muitos de
seus componentes, já contém características essenciais da compreensão de mundo
grega que, posteriormente, se revelaram importantes para o surgimento da
filosofia;
II. O
naturalismo, que se manifesta nas origens da filosofia, já se evidencia na
própria religiosidade grega, na medida em que nem homens nem deuses são
compreendidos como perfeitos;
III. A
humanização dos deuses na religião grega, que os entende movidos por
sentimentos similares aos dos homens, contribuiu para o processo de racionalização
da cultura grega, auxiliando o desenvolvimento do pensamento filosófico e
científico;
IV. O mito
foi superado, cedendo lugar ao pensamento filosófico, devido à assimilação que
os gregos fizeram da sabedoria dos povos orientais, sabedoria essa desvinculada
de qualquer base religiosa.
Estão corretas as afirmativas:
a) I e
II c) III e IV
b) I, II e
III d) I, III
e IV
6) Diferentemente
do que se proclama pela tradição racionalista da filosofia, os mitos também
possuem a sua dimensão de verdade para os povos que lhe tomam como explicação,
porém diferem das construções racionalistas filosóficas e científicas pois:
a) Sua base
de sustentação é a fé.
b) Sua base
de sustentação é a imaginação e a crença.
c) Sua base
de sustentação é a alienação.
d) Suas
características discursivas induzem ao auto-engano.
7) Quanto à
Ética Socrática e a nossa atual concepção de Ética Contemporânea baseada no
nosso modelo de sociedade e economia marque a alternativa correta:
a) A Ética Socrática
é profundamente baseada em uma ideia de Razão Universal, a qual está ligada a
alma, e para Sócrates a bondade, a justiça e o certo estariam ligados também à
essa ideia, sendo portanto a elevação espiritual e o cultivo da alma a melhor
forma, para Sócrates, de ser virtuoso, e portanto, ético, assim como nos atuais
tempos.
b) A nossa atual
sociedade e economia possui valores muito bem fundamentados no crescimento comum
e social. A Ética, portanto, de nosso tempo é como a de Sócrates, fundada nos
valores morais comuns e universais.
c) A Ética de nosso
tempo proclama uma vida individualista e consumista. Procura-se afirmar um “Eu
Tenho, portanto, Eu Sou”, maior do que o “Conhece-te a ti mesmo”, portanto,
procurar saber quem sou, enquanto espírito e razão, para a cultivação do meu
verdadeiro Eu, onde só haveria a negação do corpo em busca de uma graça maior
divina, onde está o verdadeiro bem, não nas efemeridades terrenas é a
contraposição ao mote do nosso tempo.
d) Nas sociedades
democráticas o lugar da Ética é sempre o lugar das Leis Constitucionais da
República. A Ética, ou o agir corretamente, virtuosamente, com bondade e
justiça, será sempre agir como dita as Leis, as regras e as normas baseadas na
Constituição. Sendo Sócrates um condenado por Atenas por desvirtuar as regras e
as leis de sua pólis, na verdade, um grande antiético.
8) (ASPERHS)
Platão nasceu em Atenas, provavelmente em 427 a.C. e morreu em 347 a.C. É
considerado um dos principais pensadores gregos, pois influenciou profundamente
a filosofia ocidental. Sobre este filósofo, pode-se afirmar:
I. Suas
ideias baseiam-se na diferenciação do mundo entre as coisas sensíveis (mundo
das ideias e a inteligência) e as coisas visíveis (seres vivos e a matéria);
II. Platão
não valorizava os métodos de debate e conversação como formas de alcançar o
conhecimento;
III. Fundou a
Academia, uma escola de Filosofia com o propósito de recuperar e desenvolver as
ideias e pensamentos socráticos;
IV. Foi um
dos maiores críticos da democracia do seu tempo. Pelo menos daquela que era
praticada em Atenas e que ele conheceu de perto;
V. Como já
em Sócrates, assim em Platão, a filosofia tem um fim prático, moral; é a grande
ciência que resolve o problema da vida. Este fim prático realiza-se, no
entanto, materialmente, através da especulação, do conhecimento da ciência.
Estão corretas as proposições:
a) I, II e
III, apenas.
b) II, IV e
V, apenas.
c) II, III e
IV, apenas.
d) I, III e
IV, apenas.
e) I, II,
III, IV e V.
9) (ENEM –
2012) Para Platão, o que havia de verdadeiro em Parmênides era que o objeto de
conhecimento é um objeto de razão e não de sensação, e era preciso estabelecer
uma relação entre objeto racional e objeto sensível ou material que
privilegiasse o primeiro em detrimento do segundo. Lenta, mas
irresistivelmente, a Doutrina das ideias formava-se em sua mente.
(ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. São Paulo:
Odysseus, 2012, adaptado)
O texto faz referência à relação entre razão e sensação,
um aspecto essencial da Doutrina das ideias de Platão (427 a.C. – 346 a.C.) De
acordo com o texto, como Platão se situa diante dessa relação?
a) Estabelecendo
um abismo intransponível entre as duas.
b) Privilegiando
os sentidos e subordinando o conhecimento a eles.
c) Atendo-se
a posição de Parmênides de que a razão e a sensação são inseparáveis.
d) Afirmando
que a razão é capaz de gerar conhecimento, mas a sensação não.
e) Rejeitando
a posição de Parmênides de que a sensação é superior à razão.
10) (Unicamp – 2013) A
sabedoria de Sócrates, filósofo ateniense que viveu no século V a.C., encontra
o seu ponto de partida na afirmação “sei que nada sei”, registrada na obra
Apologia de Sócrates. A frase foi uma resposta aos que afirmavam que ele era o
mais sábio dos homens. Após interrogar artesãos, políticos e poetas, Sócrates
chegou à conclusão de que ele se diferenciava dos demais por reconhecer a sua
própria ignorância.
O “sei que nada sei” é um
ponto de partida para a Filosofia, pois:
A) Aquele que se
reconhece como ignorante torna-se mais sábio por querer adquirir conhecimentos.
B) É um exercício de
humildade diante da cultura dos sábios do passado, uma vez que a função da
Filosofia era reproduzir os ensinamentos dos filósofos gregos.
C) A dúvida é uma
condição para o aprendizado e a Filosofia é o saber que estabelece verdades
dogmáticas a partir de métodos rigorosos.
D) É uma forma de
declarar ignorância e permanecer distante dos problemas concretos,
preocupando-se apenas com causas abstratas.
E) É um exercício de
ironia, uma vez que os filósofos na verdade sabem que sabem muito mais que os
outros.
11) A tragédia edipiana apresentada pelos gregos e tomada por Sigmund Freud para explicar o tabu do incesto mostra um amor impossível. Marque abaixo que amor é esse:
a) O amor sexual
entre mãe e filho. c) O amor de um
estrangeiro pela pátria.
b) O amor entre pai
e filho adotivo. d) O amor sexual
entre irmãos.
12) Você já ouviu
a expressão “amor platônico”? O que seria um amor platônico? Não é preciso
pensar muito para perceber que esse nome deve ter alguma coisa a ver com
Platão, não é mesmo? Mas o que que Platão tem a ver com amor? Marque a
alternativa correta sobre a significação de “amor platônico”:
a) Para Platão o
amor é platônico quando não conseguimos conquistar a pessoa que a gente deseja,
portanto, ficamos amando a distância, sozinhos.
b) Para Platão um
amor perfeito só poderia existir de forma idealizada, contemplando a própria
ideia, e falamos também que é aquele amor cujo não “podemos ter a quem
queremos”.
c) O amor é
platônico quando não conseguimos controlá-lo e ele nos conduz para um estado de
fraqueza e cegueira diante das coisas do mundo.
d) É um amor puro,
inocente, que só quer e deseja o bem para todos.
13) Qual o mito apresentado no livro “O Banquete”
de Platão para explicar a busca pela “cara-metade”?
a) O mito do
andrógeno. c) O mito de Eros e
Psiqué.
b) O mito de
Sísifo. d) O mito de Ícaro.
14) Chamamos
período helenístico aquele período em que a Filosofia grega entrou em efusão
com a invasão macedônica e sua difusão pelo mundo, chegando à Roma e à
Alexandria, sendo alguma das escolas desse período uma mistura eclética de
pensamentos. Marque a opção abaixo que NÃO representa uma dessas escolas:
a) Estoicismo c) Taoísmo e) Epicurismo
b) Cinismo
d) Pirronismo
15) Uma das
escolas helenísticas de forte característica socrática no que concerne à
cultivação da alma em detrimento do corpo é:
a) Epicurismo
c) Pirronismo e) Estoicismo
b) Projectismo d) Cinismo
16) O Carpe Diem, o ócio, o cultivo da alma,
são características dessa escola que se preocupa com a vida humana bem vivida,
longe das perturbações da política e das atitudes viciosas, proclamando uma
“retirada” do exterior para dentro de si:
a) Epicurismo c) Pirronismo e) Orfismo
b) Estoicismo d) Cinismo
17) Para
essa escola helenística, o cultivo de uma boa conversa com um amigo sobre as
benesses da vida virtuosa é um dos maiores prazeres para si:
a) Epicurismo d) Pirronismo
b) Estoicismo e) Cinismo
c) Orfismo
18) Epicuro de
Samos (341 a.C. – 271 a.C.), o conhe-cido fundador da Escola Epicurista,
escreveu uma carta a Meneceu, que ficou conhecida como A Carta Sobre a
Felicidade. Observe o trecho da carta a seguir e responda:
Acostuma-te
à ideia de que a morte para nós não é nada, visto que todo bem e todo mal
residem nas sensações, e a morte é justamente a privação das sensações. A
consciência clara de que a morte não significa nada para nós proporciona a
fruição da vida efêmera, sem querer acrescentar-lhe tem-po infinito e
eliminando o desejo de imortalidade.
Não
existe nada de terrível na vida para cujem está perfeitamente convencido de que
não há nada de terrível em deixar de viver. É tolo portanto quem diz ter medo
da morte, não porque a chegada desta lhe trará sofrimento, mas porque o aflige
a própria espera: aquilo que não nos perturba quando presente não deveria
afligir-nos enquanto está sendo esperado.” (EPICURO, 1973)
Sendo “as sensações” a proveniente de todo bem e todo
o mal para o epicurismo, porque não devemos temer a morte?
a) Porque
a morte é a dissolução dos átomos que constituem nosso corpo e alma, sendo
assim, deixamos de sentir tanto prazer quanto dor.
b) Porque
a morte anuncia o juízo que os deuses farão sobre a nossa vida, se ela foi uma
vida guia-da pela bondade ou pela maldade.
c) Porque
a morte é o período em que mais sentimos dor e nossos parentes, por isso
DEVEMOS temê-la.
d) Porque
quando morremos não sabemos para onde vamos, por isso não precisamos temer.
e) Se
vivermos de acordo com a Razão ou de acordo com as leis de Deus não precisamos
temer a morte.
19) No livro “A
arte de viver: uma nova interpretação de Sharon Lebell” busca-se resgatar os pensamentos do filósofo
Epicteto.
Sabemos que Epicteto viveu grande parte de sua vida
como escravo em Roma por volta do século I d.C., mas nem em sua condição de
escravo ele deixou de filosofar e representar a escola à qual o seu pensamento
está ligado.
Vejamos abaixo um trecho do livro escrito em aforismos:
HARMONIZE
SUAS AÇÕES COM A MANEIRA COMO A VIDA É:
(...)
Comporte-se, em todas as questões, grandes e públicas, pequenas e domésticas,
de acordo com as leis da natureza. Harmonizar sua vontade com a natureza
deveria ser o seu maior ideal. Onde você pode praticar esse ideal? Nos detalhes
de sua vida diária, com suas tarefas e deveres pessoais e específicos. Quando
você realizar essas tarefas, tais como tomar banho, por exemplo, faça-o tanto
quanto lhe for possível, faça-o em harmonia com a natureza. E assim por diante.
O
que fazemos é menos importante do que a maneira como o fazemos. Quando
compreendemos realmente este princípio e vivemos de acordo com ele, embora as
dificuldades continuem a surgir – já que também são parte da ordem divina – ,
ainda assim será possível ter paz interior.” (EPICTETO, 2006, p.18)
Diante do trecho lido, onde podemos identificar um
apelo moral à conformar a vida particular à ordem da natureza, é possível
dizermos que Epicteto pertenceu à escola:
a) Cínica c) Epicurista e) Platônica
b) Estóica d) Pirrônica
20) Simone de
Beauvoir, filósofa e escritora francesa do século XX, escreveu um livro chamado
“Por uma moral da ambiguidade”, publicado em 1947, nele contém um texto chamado
“Pirro e Cinéias” em que a autora nos diz que a indiferença quanto as coisas do
mundo e quanto as pessoas nos leva à uma paz, mas que essa paz através da
indiferença só afirma uma cisão entre os homens e suas solidões.
Esta afirmação de que com a indiferença teremos paz,
sendo assim melhor de se viver, afirmando a solidão dos homens, é fruto de uma
inversão de valores que podemos afirmar ter se dado na Grécia Antiga em seu
período Helenístico. Essa inversão de valores seria:
a) Não é
mais a Razão a ordenadora de todas as coisas e sim o que temos de mais
imediato, a saber, os sentimentos.
b) A
visão cosmopolita entre os povos da Grécia, Ásia menor e Macedônia que
proporcionou a ampliação da visão reducionista de antes.
c) O
homem não é mais visto como centro do universo e sim a Europa,
descaracterizando e negando o homem.
d) Os
valores religiosos que antes diziam e afirmavam tudo, como última palavra,
passam agora a ser secundários diante dos novos tempos.
e) Não é
mais a vida coletiva que traz a felicidade e o bem ao homem, e sim sua retirada
dela e a afirmação do bastar-se a si mesmo.
21) Leia o texto
abaixo do autor brasileiro contemporâneo Augusto Cury atentando para os
elementos que dialogam com uma teoria ética específica da Antiguidade e marque
o item correto.
Desesperados,
muitos tentaram encontrar a felicidade em todos os cantos do mundo. Mas no
espaço ela não estava, nos mais altos edifícios não fez morada, no interior dos
palácios não habitava. Cansados de procurá-la, alguns disseram: ‘ela não
existe, é um sonho de sonhadores que nunca acordam’.
A
felicidade bateu à porta de todos. Deu sinal de vida na história dos abatidos e
dos animados, dos depressivos e dos sorridentes, dos que representam e dos que
vivem sem maquiagem. Sussurando aos ouvidos do coração, ela disse baixinho:
‘Hei! Não estou no mundo em que você está, mas no mundo que você é!’. Confusos,
gritamos: ‘O quê? Fale mais alto!’. Como a voz de uma suave brisa ela
delicadamente balbuciou: ‘Não me procure no imenso espaço nem nos recantos da
terra. Viaje para dentro de você. Eu me escondo nas vielas da sua emoção, no
cerne do seu espírito...’ (CURY, 2001, p. 10).
a) O texto remete-se
à teoria ética do meio-termo aristotélico, deixando claro a referência do pressuposto
do primeiro motor (Deus para os cristãos) como o provedor da felicidade que só
pode ser encontrada dentro de si mesmo.
b) Se não fosse o
pensamento cético dos pirrônicos nenhuma construção de dúvida acerca da
felicidade poderia ter sido construída. A ação humana deve pautar-se pela
suspensão de juízo, por isso sempre é cabível questões como “A felicidade
realmente existe?”
c) O ethos
apresentado no texto remete à uma busca de si no interior, no espírito, assim
como a moral socrática-estóica que identifica a felicidade com essa retidão da
ação para dentro de si e não para o mundo exterior.
d) A teoria ética do
hedonismo, desenvolvida por Aristipo de Cirene e seus seguidores, defendiam uma
ação do homem voltada para a cultivação do espírito, porém essa cultivação do
espírito se daria, mesmo que controversamente pela via do prazer corporal.
e) A teoria ética
medieval de Santo Agostinho que procura dar à felicidade uma perspectiva cristã
de vida com Cristo, sendo portanto preciso um retorno para si enquanto busca da
alma iluminada pelo espírito divino, fugindo da mundanidade que exala o pecado
e a corrupção moral.
22) Pirro
afirmava que não poderíamos afirmar certamente se uma coisa era verdadeira ou
falsa. As coisas seriam indiferentes, incomensuráveis e indiscerníveis,
portanto, para Pirro, não poderíamos nos apoiar em uma certa verdade
proclamada. E segundo ele, para sermos felizes precisamos simplesmente aceitar
a possibilidade de ser ou de não ser das coisas e seguir vivendo, precisamos
não julgar, “não demonstrar uma opinião”. A essa atitude chamamos:
a) Suspensão
de juízo (epoché)
b) Imperturbabilidade
do espírito (ataraxía)
c) Elevação
da alma (catalepsía)
d) Suspensão
da dor (aponía)
e) Racionabilização
(logonía)
23) A
palavra deriva do grego kynismós,
chegando até o presente pelo latim cynismu.
A origem do termo, porém, é incerta: Alguns autores afirmam que o nome
originou-se do local onde Antístenes (discípulo de Sócrates e “fundador dessa
escola”) teria fundado sua Escola, o Ginásio Cinosarge, ao passo que outros
afirmam ser um termo derivado da palavra grega kŷőn, kynós, que
significa:
a) Povo
escolhido d) Criadores
b) Povo
racional e) Sem noção
c) Cachorro
24) Fala-se de diversas formas de amor: amor físico,
amor platônico, amor materno, amor à vida. As muitas dificuldades que essa
diversidade de termos oferece, em conjunto à suposta unidade de significado,
ocorrem não só nos idiomas modernos, mas também no grego e no latim. O grego
possui várias palavras para "amor", cada qual denotando um sentido
diferente e específico. No latim, encontramos amor, dilectio, charitas, bem
como Eros, quando se refere ao amor personificado numa deidade. "Amar"
também tem o sentido de "gostar muito", sendo, assim, possível se
amar qualquer ser vivo ou objeto. (Retirado de http://pt.wikipedia.org/wiki/Amor
em 13 de novembro de 2014)
De acordo com o texto acima, os gregos possuem várias
palavras para o “amor”, Maria Lúcia de Arruda Aranha identifica pelo menos
três, marque a alternativa correta de acordo com as três concepções de amor
gregas:
a) O Eros para os gregos seria o amor a Deus,
enquanto que o Ágape seria o amor às coisas mundanas e a Eudaimonia o amor aos
irmãos.
b) A Autonomia seria o amor a liberdade, o Eros o
amor desejante do outro e o Ágape o amor cristão.
c) A Filía geralmente traduzida por amizade,
significa o amor entre amigos, o Ágape significaria um amor fraterno ligado a
ideia cristã, e o Eros seria o amor desejante pelo outro.
d) O
Platônico seria o amor de Platão, o Aristotélico seria o amor de Aristóteles e
o Erótico seria o amor do deus Eros da mitologia grega.
e) O amor almático, o eterno, o amor corpóreo que é
passageiro e o amor verdadeiro que é aquele que nasce e morre do desejo pelo
outro.
ÉTICA E MORAL
1) Quanto ao conceito de ética marque a
alternativa correta:
a) São as normas e
regras de uma sociedade ou de uma instituição, são os deveres dos indivíduos
para com a sociedade.
b) Filosofia e
reflexão sobre a moral de uma sociedade tendendo às respostas universais sobre
o certo e o errado, o justo e o injusto.
c) São os valores
idealizados de comportamento dos indivíduos em uma determinada sociedade.
d) É o agir correto,
de forma limpa e sempre pautando a lisura nas ações, afirmações e processos
políticos.
2) O filósofo
Immanuel Kant, que nasceu em 1724 e morreu em 1804, deu grande contribuição
para o pensamento moderno e contemporâneo da ética e da política, ajudando
inclusive, com seu pensamento, na criação de uma organização internacional que
visava a manutenção da paz no mundo. Uma de suas ideias principais dizia “Age
de tal modo que a máxima da tua ação se possa tornar princípio de uma
legislação universal”, que ele chamava de:
a) Lei geral da
paz b)
Imperativo Categórico c) Páz
Perpétua d) Moralidade
3) Kant, o
filósofo alemão da questão anterior contribuiu com o estudo da Moral, ele dizia
como na frase anterior que as pessoas deveriam agir sempre através da razão
pois:
a) Agindo através da
razão seremos bons
b) Agindo através da
razão, agimos de forma correta
c) Agindo através da
razão nós seremos felizes
d) Agindo através da
razão estaremos sempre certos, pois é a razão que nos dá educação.
4) Marque o item
correto que está referente à frase: “o homem, estando condenado a ser livre,
carrega o peso do mundo inteiro em suas costas; ele é responsável pelo mundo e
por si mesmo enquanto maneira de ser.”
a) Esta frase
atribuída a Kant, nos remete ao seu entendimento de que o homem é livre,
portanto ele é responsável pelos seus atos e deve sempre arcar com as
consequências.
b) A frase é
atribuída ao filósofo francês Jean-Paul Sartre, que quer indicar que o homem é
“essencialmente” livre, portanto, ele é responsável por sua vida e pela dos
outros.
c) O homem nem
sempre é responsável pelos seus atos, portanto, nem sempre pode responder por
eles, nem pelas consequências que afetam a ele e as outras pessoas.
d) Sócrates na
Grécia Antiga quando inseriu a ideia de moralidade na filosofia, propunha que o
homem pudesse viver de uma forma melhor em sociedade, encarando os outros como
iguais e livres.
5) O professor
marca uma avaliação individual para sexta feira da próxima semana. O assunto da
prova é sobre Moral e Ética, porém um dos alunos não estudou para a avaliação e
antes do professor entrar na sala de aula, ele abre o livro e copia alguns
conceitos e respostas de exercícios no intuito de consultar enquanto faz a
avaliação que não pode ser pesquisada. Com base em seus conhecimentos sobre a Moral
de sua sociedade e de como se comportar na Escola durante uma avaliação,
descreva o que seria o correto do aluno fazer e o porque.
_________________________________________________________________________
6) A moral varia
de acordo com o tempo, o espaço, ou seja, a sociedade e a cultura em que se
encontra. Explique como e porque isso se dá citando exemplos.
_________________________________________________________________________
7) Para Friedrich Engels, filósofo
alemão do final do século XIX, conhecido por escrever conjuntamente o
“Manifesto do Partido Comunista” com o também filósofo, jornalista e sociólogo
Karl Marx, a moral varia de acordo com alguns determinantes. Segundo o
pensamento de Engels, quais dessas causas abaixo é mais determinante das
mudanças que se operam na moral?
a) A trangressão dos valores pelos
indivíduos.
b) A transgressão dos valores pelos grupos
organizados.
c) As mudanças nas perspectivas religiosas
da sociedade.
d) As mudanças no processo de produção e
distribuição dos bens de consumo.
8) Como podemos
definir a Ética Sartreana a partir desse trecho de sua obra “O Existencialismo
é um Humanismo”?
O
existencialista declara frequentemente que o homem é angústia. Tal afirmação
significa o seguinte: o homem que se engaja e que se dá conta de que ele não é
apenas aquele que escolheu ser, mas também um legislador que escolhe
simultaneamente a si mesmo e a humanidade inteira, não consegue escapar ao
sentimento de sua total e profunda responsabilidade.
(SARTRE, 1987, p. 7 In: SARAIVA, 2011, p.40)
a) Uma ética
deontológica, onde preceita direitos e deveres a serem seguidos.
b) Uma ética
teleológica, onde o fim da vida humana é identificado com o fim da vida social.
c) Uma ética da
responsabilidade, onde a liberdade de fazer-me é perpassado pelo ser e
liberdade do outro.
d) Uma ética
engajada, onde o engajamento político através das artes é a única forma
autêntica de agir.
9) Leia o texto
abaixo retirado do livro “Filosofia: Investigando a ética e a sexualidade” de Raimundo
Nonato Nogueira de Oliveira e marque a opção correta.
No
dia a dia, convivemos com pessoas diferentes. Quando você anda pelas ruas de
nossa cidade, percebe que as pessoas que passam por você são bem diferentes
umas das outras. As diferenças que geralmente são observadas são as físicas: a
cor da pele, dos cabelos, dos olhos, a idade, o sexo, a altura e o peso.
Algumas pessoas são mais velhas, outras mais novas. Existem pessoas mais ricas
e mais pobres, pessoas de etnias diferentes (negros, mestiços, índios,
orientais, brancos), de crenças diferentes (católicos, judeus, muçulmanos,
budistas, protestantes, ateus, etc.). É gente de todo tipo!
Apesar
das diferenças físicas, étnicas, religiosas e de riqueza, somos todos seres
humanos, possuidores de uma natureza única, por isso, somos semelhantes, isto
é, individualmente diferentes, mas essencialmente iguais. Somos também iguais
em direitos e deveres, ou seja, somos também iguais diante da proteção e rigor
das leis. O respeito à diversidade e a consideração de que somos todos semelhantes,
não havendo, portanto, ninguém merecedor de tratamento indigno e desumano ou de
forma privilegiada, são o maior de todos os valores sociais, e ele se expressa
na maior de todas as virtudes humanas, que é a fraternidade. (2011, p. 41).
a) Os valores éticos
apresentados no texto remetem-se ao ethos
cultural da Grécia Clássica, onde imperava a democracia direta, reconhecida por
sua perfeição ao agregar toda a sociedade.
b) O texto quer
deixar a entender que as diferenças físicas, étnicas e religiosas são de
natureza essencial para a diferenciação da ação dos homens.
c) O texto refere-se
aos contravalores culturais que estão presentes em todas as sociedades
constituídas por valores enraízados universalmente.
d) O texto defende a
ideia contemporânea de respeito às diversidades reconhecendo a “igualdade na
diversidade”.
10) Leia o texto
abaixo do autor brasileiro contemporâneo Augusto Cury atentando para os
elementos que dialogam com uma teoria ética específica da Antiguidade e marque
o item correto.
Desesperados,
muitos tentaram encontrar a felicidade em todos os cantos do mundo. Mas no
espaço ela não estava, nos mais altos edifícios não fez morada, no interior dos
palácios não habitava. Cansados de procurá-la, alguns disseram: ‘ela não
existe, é um sonho de sonhadores que nunca acordam’.
A
felicidade bateu à porta de todos. Deu sinal de vida na história dos abatidos e
dos animados, dos depressivos e dos sorridentes, dos que representam e dos que
vivem sem maquiagem. Sussurando aos ouvidos do coração, ela disse baixinho:
‘Hei! Não estou no mundo em que você está, mas no mundo que você é!’. Confusos,
gritamos: ‘O quê? Fale mais alto!’. Como a voz de uma suave brisa ela delicadamente
balbuciou: ‘Não me procure no imenso espaço nem nos recantos da terra. Viaje
para dentro de você. Eu me escondo nas vielas da sua emoção, no cerne do seu
espírito...’
(CURY, 2001, p. 10).
a) O texto remete-se
à teoria ética do meio-termo aristotélico, deixando claro a referência do pressuposto
do primeiro motor (Deus para os cristãos) como o provedor da felicidade que só
pode ser encontrada dentro de si mesmo.
b) A teoria ética do
hedonismo, desenvolvida por Aristipo de Cirene e seus seguidores, defendiam uma
ação do homem voltada para a cultivação do espírito, porém essa cultivação do
espírito se daria, mesmo que controversamente pela via do prazer corporal.
c) O ethos
apresentado no texto remete à uma busca de si no interior, no espírito, assim
como a moral socrática-estóica que identifica a felicidade com essa retidão da
ação para dentro de si e não para o mundo exterior.
d) A teoria ética
medieval de Santo Agostinho que procura dar à felicidade uma perspectiva cristã
de vida com Cristo, sendo portanto preciso um retorno para si enquanto busca da
alma iluminada pelo espírito divino, fugindo da mundanidade que exala o pecado
e a corrupção moral.
11) Sánchez
Vázquez, o filósofo espanhol erradicado no México, escreveu dentre outras obras
uma que fala especificamente da construção humana das teorias éticas e das
normas e legislações, essa obra chama-se Ética.
Na obra, o filósofo distingue, a controvérsia de muitos, Moral de Ética. A
seguir, marque o item que define de acordo com o pensamento do autor o que é
Moral.
a) O poder que uma
pessoa tem sobre a outra, capaz de impor respeito e/ou medo sob ela.
b) É ser justo, correto,
andar sempre na linha, ou seja, ser sábio e consciente de seus atos.
c) Ciência dos
costumes dos homens em sociedade, procurando explicar o fundamento do que se
entende ser o certo e o errado em uma determinada sociedade.
d) Conjunto de
normas, regras e costumes que dizem
respeito a regulação das relações dos indivíduos em uma determinada sociedade.
12) Ainda com
relação a obra e ao autor da questão anterior, marque o item que define de
acordo com o pensamento dele o que é Ética.
a) Conjunto de
normas, regras e costumes que dizem
respeito a regulação das relações dos indivíduos em uma determinada sociedade.
b) Ciência dos
costumes dos homens em sociedade, procurando explicar o fundamento do que se
entende ser o certo e o errado em uma determinada sociedade.
c) O poder que uma
pessoa tem sobre a outra, capaz de impor respeito e/ou medo sob ela.
d) É ser justo, correto,
andar sempre na linha, ou seja, ser sábio e consciente de seus atos.
13) O filósofo
Immanuel Kant, que nasceu em 1724 e morreu em 1804, deu grande contribuição
para o pensamento moderno e contemporâneo da ética e da política, ajudando
inclusive, com seu pensamento, na criação de uma organização internacional que
visava a manutenção da paz no mundo (ONU). Uma de suas ideias principais dizia
“Age de tal modo que a máxima da tua ação se possa tornar princípio de uma
legislação universal”, que ele chamava de:
a) Lei geral da
paz c) Imperativo Categórico
b) Páz Perpétua d) Moralidade
14) Kant, o
filósofo alemão da questão anterior, contribuiu com o estudo da Moral, ele
dizia como na frase anterior que as pessoas deveriam agir sempre através da
razão pois:
a) Agindo
através da razão seremos bons.
b) Agindo
através da razão, agimos de forma correta.
c) Agindo
através da razão nós seremos felizes.
d) Agindo
através da razão estaremos sempre certos, pois é a razão que nos dá educação.
15) “As pessoas precisam parar de pensar na comida apenas
como algo de que se gosta ou que faz bem à saúde. O ato de comer também é uma
decisão ética e moral.”
(SINGER In: OLIVEIRA, 2011, p. 51).
Marque a alternativa correta de acordo com a citação
acima de Peter Singer.
a) O ato de comer é
uma decisão ética e moral porque é necessário pensar nas consequências do comer,
tanto para os animais, para os humanos e para o meio ambiente. É necessário
entender que não se deve tratar os animais como objetos do nosso consumo que
podem ser criados de qualquer maneira.
b) O ato de comer é
uma decisão ética e moral porque podemos escolher onde vamos comer, quando
vamos comer, como vamos comer e também o quê. É uma decisão ética porque passa
pela nossa livre escolha.
c) Se o ato de comer
é uma decisão ética e moral é porque precisamos saber que nem todo alimento é
bom para a saúde. Existem enlatados e outros tipos de alimentos com exagerado
teor de gordura e açúcar que fazem mal ao nosso organismo.
d) Peter Singer
pensa que todo alimento é fabricado a partir da tortura de animais, e
proveniente de animais que vivem em cativeiros em péssimas condições, que não
tomam as devidas vacinas e são inxados de hormônios para que cresçam mais e
deem mais carne.
16) Para se ter uma ação verdadeiramente moral e podermos avaliar de forma
justa o que é bom ou útil, partícipe necessário da sociedade ou descartável
precisamos partir da ideia que o sujeito, o indivíduo é responsável por suas
ações para que tenhamos como manter uma certa “ordem” que mantenha a sociedade
unida. Portanto, é cabível a ideia de que:
a) Somos todos essencialmente livres
e responsáveis por nossas ações.
b) Somos todos donos da nossa vida.
c) Somos condicionados por forças
sociais que estão para além da nossa vontade.
d) A vida é uma só, portanto
precisamos desfrutá-la da melhor maneira possível.
17) Segundo José Ferrater Mora, os termos 'ética' e
'moral' são usados, por vezes, indistintamente. Contudo, o termo moral tem
usualmente uma significação mais ampla que o vocábulo 'ética'. A moral é aquilo
que se submete a um valor. Hegel distingue a moralidade subjetiva (cumprimento
do dever, pelo ato de vontade) da moralidade objetiva (obediência à lei moral
enquanto fixada pelas normas, leis e costumes da sociedade, a qual representa
ao mesmo tempo o espírito objetivo). Hegel considera que seja insuficiente a
mera boa vontade subjetiva. É preciso que a boa vontade subjetiva não se perca
em si mesma ou se mantenha simplesmente como aspiração ao bem, dentro de um
subjetivismo meramente abstrato. Para que se torne concreto, é preciso que se
integre com o objetivo, que se manifesta moralmente como moralidade objetiva. É
a racionalidade da moral universal concreta que pode dar um conteúdo à
moralidade subjetiva da mera consciência moral. (Retirado de http://pt.wikipedia.org/wiki/Moral
em 13 de novembro de 2014)
De acordo com o texto, marque a alternativa correta:
a) Para Hegel, a garantia da boa vontade é a
garantia da ação moral.
b) Para Hegel, a racionalidade guia as boas ações,
portanto, as ações morais.
c) Para Hegel, as intenções subjetivas tem que se
acordar com as orientações objetivas.
d) A moral enquanto particular deve guiar-se por
algo mais universal, portanto, a ética.
e) Tanto Ferrater Mora como Hegel entendem que
Moral e Ética são a mesma coisa.
18) Esse gênero literário possui, na maioria das
vezes, a função de transmitir à criança valores morais e conhecimento, formando
adultos conscientes. Exemplo clássico de narrativas alegóricas de uma situação
vivida por animais, que referencia uma situação humana e tem por objetivo
transmitir moralidade. A exemplaridade desses textos espelha a moralidade
social da época e o caráter pedagógico que encerram. É oferecido, então, um
modelo de comportamento maniqueísta; em que o "certo" deve ser
copiado e o "errado", evitado. (Retirado de http://pt.wikipedia.org/wiki/Moral
em 13 de novembro de 2014)
O gênero literário ao qual o texto acima se refere
é:
a) Romance
b) Fábula
c) Mito
d) Ficção científica
e) Cordel
19) Bioética (grego: bios, vida + ethos, relativo à
ética) é o estudo transdisciplinar entre Ciências Biológicas, Ciências da
Saúde, Filosofia (Ética) e Direito (Biodireito) que investiga as condições
necessárias para uma administração responsável da Vida Humana, animal e
responsabilidade ambiental. Considera, portanto, questões onde não existe
consenso moral, tais como:
a) A fertilização in vitro, o aborto, eutanásia,
transgênicos e testes em animais.
b) O assassinato, a penitência religiosa, e as
pesquisas científicas desenvolvidas por amostragem.
c) O uso da retórica no Direito para induzir um
julgamento ao erro.
d) O uso de organismos vivos para a observação da
mutação genética natural.
e) A alta de impostos para a garantia de direitos,
como segurança, moradia e educação.
FILOSOFIA POLÍTICA
1) O
pensador italiano renascentista Nicolau Maquiavel (1469 – 1527) via a natureza
humana de uma forma peculiar, diferente da visão religiosa cristã, que dava ao
homem uma natureza divina que tinha sido corrompida pelo pecado. Sua visão
dizia:
a) Que
o homem tem sua natureza na própria natureza.
b) Que
o homem não possui uma natureza.
c) Que
o homem é por natureza um ser egoísta.
d) Que
a natureza humana foi corrompida pelos governantes.
2) Para o filósofo e cientista político inglês Thomas
Hobbes (1588 – 1679), os homens trocaram sua liberdade individual pela
proteção do Estado. Porque fizeram isso?
a) Porque
no estado natural de liberdade os homens são puros, bons e ingênuos, logo
aqueles que se sobressaem em riqueza e esperteza tentam enganar os outros e
institui o Estado para lhes assegurar o poder que foi conquistado por
esperteza.
b) Porque
para Hobbes o Estado é natural, nasce com a associação natural dos homens que
tendem a se aglomerar para suprir melhor suas necessidades, no entanto perdem
um pouco da liberdade por ser o Estado um regulador das ações.
c) Porque no estado natural de
liberdade os homens tendem a ser competitivos, agressivos, e guerrear contra os
outros, pois para Hobbes o instinto natural do homem é o de luta e
agressividade, o Estado então nasce de um contrato para que ele possa regular
essa competitividade dos homens.
d) Para
Hobbes os homens não perdem a liberdade com o Estado, pelo contrário, eles
ganham uma verdadeira liberdade, pois antes do Estado, na situação de natureza
o homem é cercado por inimigos, portanto ele não pode viver bem, feliz nem
livre, está sempre preso em sua zona de conforto e proteção.
e) O estado de natureza era algo
prejudicial, pois não existia liberdade nem proteção, sendo portanto a proteção
do estado uma liberdade, só que uma liberdade reduzida, pois não se poderia
fazer o que a vontade individual desejasse.
3) Para o filósofo suíço Jean-Jacques Rousseau
(1712 – 1778) o Estado era a representação da soberania popular, enquanto que
para Hobbes era o poder do rei. Isso parte do entendimento de ambos sobre a
natureza humana. Qual a diferença entre Rousseau e Hobbes quanto o entendimento
sobre a natureza humana?
a) Para
Rousseau o homem em seu estado de natureza é limitado, enquanto que para
Hobbes não.
b) Para
Rousseau o homem em seu estado de natureza é essencialmente bom, enquanto que
para Hobbes é violento e egoísta.
c) Rousseau
acredita que o homem é egoísta, vil e violento por natureza, enquanto que
Hobbes acredita que o homem é puro, ingênuo e bondoso.
d) Rousseau acredita que o homem no
estado de natureza ainda é primitivo, precisando do Estado para evoluir,
enquanto que Hobbes acredita que o homem no estado de natureza já tem pensamentos
desenvolvidos.
e) Para Rousseau no estado de natureza os indivíduos não eram bons nem maus, mas a sociedade os mudaria, para Hobbes os indivídos eram maus tanto em um, como no outro.
e) Para Rousseau no estado de natureza os indivíduos não eram bons nem maus, mas a sociedade os mudaria, para Hobbes os indivídos eram maus tanto em um, como no outro.
4) “Há várias tipologias de democracia. É um tema
abordado sobre várias perspectivas diferentes. Segundo o Prof. Norberto Bobbio
a democracia é um MÉTODO. É um conjunto de regras de procedimentos para que
decisões políticas sejam tomadas. É um conjunto de regras para a formação de
decisões políticas.”
Podemos inferir que de acordo com
Norberto Bobbio, no texto acima:
a) A
democracia não é mais uma forma de organização política pautada na vontade do
povo.
b) A
democracia é tirana, pois os governantes governam por suas próprias vontades.
c) Não
existe mais democracia.
d) A
democracia é um método rigoroso que exige esclarecimento sobre as decisões
políticas.
5) Observe o trecho da letra da música “Toda forma
de poder” do grupo Engenheiros do Hawaii abaixo e marque a alternativa correta.
Eu presto atenção no que eles dizem mas eles não
dizem nada
Fidel e Pinochet tiram sarro de você que não faz nada
E eu começo a achar normal que algum boçal atire
bombas na embaixada
Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer tudo que eu vi
Toda forma de poder é uma forma de morrer por nada
Toda forma de conduta se transforma numa luta ar-mada
A história se repete, mas a força deixa a história
mal contada.
a) Fidel
e Pinochet são vistos na música como revolucionários que mudaram as estruturas
sociais de seus países de origem, sendo controversos por terem se utilizado de
terrorismo como bombas em embaixadas.
b) O trecho da música pretende
demonstrar como a questão do poder é conflituosa nas sociedades atuais, pois
depende do que se acredita e do que se deixa acreditar, sendo a própria
história subvertida pela força do atual poder.
c) O
trecho da música pretende demonstrar como tudo é passageiro, como tudo passa,
até os regimes políticos totalitários como o de Fidel e Pinochet. Passa também
que não adianta lutar, pois a luta só traz a morte por nada.
d) Engenheiros
do Hawaii é uma banda formada por gaúchos separatistas que acreditam que o Rio
Grande do Sul deve emancipar-se do Brasil, portanto, pensa que é normal atirar
bombas na embaixada como forma de protesto, mesmo sabendo que essa “luta
armada” só faz repetir a história que foi mal contada.
6) Sabemos que na Grécia Antiga, em Atenas, a
democracia era um pouco diferente da nossa atual democracia. Chamamos a
Democracia de Atenas de Democracia Direta, em contraposição à nossa
Representativa. Porém, hoje, temos algumas tentativas de aproximação da
Democracia Direta, com a Democracia Participativa. Podemos dizer que a
principal diferença entre a Democracia Participativa e a Democracia
Representativa é:
a) Na
Participativa nós podemos ser nossas próprias vozes, e não dependemos de um
representante que tem o papel de representar não só a nós como a milhares de
pessoas, que é o que acontece na Democracia Representativa.
b) Na
Participativa podemos eleger a demanda que queremos, independente de qualquer
coisa, não precisamos de um representante como na Representativa para votar e
dizer o que queremos.
c) A
Representativa é uma Democracia Direta, quer dizer que é diretamente dependente
de um representante e a Participativa é indireta, quer dizer que os objetivos
são denominamos de forma independente.
d) A
Representativa é característica dos presidencialismos enquanto que a
Participativa é característica das autocracias gregas.
7) (ENEM – 2009 adaptada) Segundo Aristóteles,
“na cidade com o melhor conjunto de normas e na-quela dotada de homens
absolutamente justos, os cidadãos não devem viver uma vida de trabalho tri-vial
ou de negócios - esses tipos de vida são despre-zíveis e incompatíveis com as
qualidades morais -—, tampouco devem ser agricultores os aspirantes à
cidadania, pois o lazer é indispensável ao desenvol-vimento das qualidades
morais e à prática das ativi-dades políticas”.
(VAN ACKER, T. Grécia. A vida
cotidiana na cidade-Estado. São Paulo: Atual, 1994.)
O trecho, retirado da obra
Política, de Aristóteles, permite compreender que a cidadania
a) possui uma dimensão histórica
que deve ser criti-cada, pois é condenável que os políticos de qualquer época
fiquem entregues à ociosidade, enquanto o resto dos cidadãos tem de trabalhar.
b) era entendida como uma dignidade
própria dos grupos sociais superiores, fruto de uma concepção política
profundamente hierarquizada da sociedade.
c) tinha profundas conexões com a
justiça, razão pela qual o tempo livre dos cidadãos deveria ser dedicado às
atividades vinculadas aos tribunais.
d) vivida pelos atenienses era, de
fato, restrita àque-les que se dedicavam à política e que tinham tempo para
resolver os problemas da cidade.
8) (UFSM - PEIES) “Todavia, como é meu intento
escrever coisa útil para os que se interessam, pareceu-me mais conveniente procurar
a verdade pelo efeito das coisas, do que pelo que delas se possa imaginar. E
muita gente imaginou repúblicas e principados que nunca serviram nem jamais
foram reconhecidos como verdadeiros. Vai tanta diferença entre como se vive e o
modo por que se deveria viver, que quem se preocupar com o que se deveria fazer
em vez do que se faz aprende antes a ruína própria, do que o modo de se preservar.”
(O Príncipe, Maquiavel.)
Nessa passagem, Maquiavel mostra
que o domínio das ações humanas, no qual está incluída a política, deve ser
concebido sob uma perspectiva realista.
Sobre essa maneira de conceber a
política, é possível afirmar:
I. A política deve sempre ser
pensada a partir de modelos ideais e da busca de soluções definitivas.
II. A política deve valorizar as
experiências e os acontecimentos.
III. Concebe-se que a política deve
se regular pelo modo como vivemos e não como deveríamos viver.
IV. Defende-se que a política deve
ser orientada por valores universais e crenças sobre como deveria ser a vida em
sociedade.
Está(ão) correta(s) a(s)
afirmativa(s)
a) I e II apenas.
b) I, II e II apenas.
c) II e III apenas.
d) III e IV apenas.
e) IV apenas.
9) “Redemocratização é o processo de restauração
da democracia e do estado de direito em países ou regiões que passaram por um
período de autoritarismo ou ditadura. A redemocratização pode acontecer de
maneira gradual, onde o poder restaura os direitos civis lentamente, ou
abrupta, como é em geral o caso quando isso acontece através de revoluções.
Na história do Brasil, dois
processos ocorridos em períodos distintos recebem essa designação: o primeiro,
culminado em 1945, com a deposição de Getúlio Vargas, dando fim a uma ditadura
iniciada com o golpe de 1937; no segundo, após o período ditatorial iniciado
com o Golpe de 1964, o processo de redemocratização teve início no governo do
general João Baptista Figueiredo, com a anistia aos acusados ou condenados por
crimes políticos, processo perturbado pela chamada linha dura.”
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Redemocratiza%C3%A7%C3%A3o)
A chamada segunda redemocratização
no Brasil teve sua plena realização com:
a) A eleição de Tancredo
Neves em 1984, o primeiro civil depois de todos os militares.
b) A reabertura política e
a queda do AI-7 em 1972 no governo de Figueiredo.
c) A reeleição de Fernando
Henrique Cardoso em 1997.
d) O retorno às eleições
diretas em 1989 e a promulgação da Constituição de 1988.
e) A eleição do
trabalhista Luiz Inácio da Silva, o Lula em 2001.
10) Redemocratização quer dizer:
a)
Instituição de um poder
político popular.
b)
Restauração do poder político e econômico da
camada popular.
c)
Queda dos impérios e das opressões em uma sociedade.
d)
Fim dos períodos ditatoriais e monárquicos.
e)
Retorno ao sistema
democrático depois de um período não-democrático.
11) A imagem abaixo é do filme V de
Vingança, que retrata uma Inglaterra governada por um regime totalitário
controlador do sistema de informações. A obra enuncia o paradoxo existente
entre a efetivação da estabilidade social à custas das liberdades pessoais dos
indivíduos.
A partir da ideia do filme marque a
alternativa que apresenta uma leitura atual e crítica da relação indivíduo/estado
abaixo:
a) O Estado tem o poder
legítimo de defesa e ataque dos indivíduos, sendo portanto soberano.
b) O Estado é o aparato
dos indivíduos, sendo natural e necessário para a boa convivência de todos.
c) O Estado cria situações
de falso prazer e de assistência para que os indivíduos não se revoltem contra
seu poder opressor.
d) Os indivíduos não
saberiam exercer suas liberdades pessoais sem o Estado e seus aparatos para controla-los,
pois os indivíduos estão sempre querendo passar uns por cima dos outros.
e) A relação
indivíduo/estado não é uma relação por si conflituosa, basta que as pessoas
entendam que tudo possui limites, tanto para o Estado quanto para as pessoas.
12) “Para Huxley, em sua propaganda, os
ditadores atuais limitam-se, na maioria das vezes, à repetição, supressão e
racionalização – repetição dos estribilhos que devem ser aceitos como verdades,
supressão de fatos que eles pretendem sejam ignorados, desencadeando e
racionalizando paixões que podem ser aplicadas aos interesses do partido e do
Estado (Regresso ao admirável mundo novo, p. 57). Mantendo-se em constante
tensão, a população se deixa controlar por discursos retóricos de grande
impacto afetivo e os líderes adquirem sobre a massa uma autoridade paternal.”
(Renato Nunes
Bittencourt In: OLIVEIRA, 2011, pp 145 – 146)
O tipo de crítica levantada por
Huxley em sua literatura e que pode ser percebida no texto se direciona a:
a) Governos fascistas e
comunistas como o italiano de Mussolini e o russo de Stálin.
b)
Governos populistas
como o de Vargas e Perón na América Latina.
c) Novas tecnologias de
melhoramento racional da propaganda partidária.
d) Monarquias absolutistas
como as dos séculos que antecederam as revoluções burguesas.
e) Partidos políticos
neoliberais e de extrema esquerda que procuram massificar suas ideologias.
13) Marque a
alternativa que apresenta os elementos de compreensão acerca do trecho abaixo:
“O caminho da
vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém, nos extraviamos. A cobiça
envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e
tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios”. (Charles Chaplin. O último discurso de “O grande
ditador. Retirado de OLIVEIRA, 2011, p.93)
a) Podemos
inferir do texto que ele critica a atual ordem das coisas na sociedade
europeia, como a inversão de valores entre o humano e o material. Visão essa
também criticada pelos neomarxistas, de onde Chaplin tira suas influências.
b) Chaplin
acredita no que os iluministas no século XVIII também acreditavam: que a vida
do homem tem que seguir naturalmente para a liberdade e para a beleza. Porém a
sociedade atual baseada no modo de produção capitalista não suporta esse
pensamento, pois liberdade para todos quer dizer perda de privilégios sociais
da classe rica.
c) O texto é uma crítica à cultura europeia de nacionalismo
baseado em xenofobia, que culminou nos fascismos e nazismo e também no muro de
Berlim que marcou simbolicamente a divisão do mundo em dois. Tendo acontecido
um sem número de mortes e aumentado a miséria de determinados setores da
sociedade.
d) Do
texto pode-se inferir a falta de liberdade e de beleza na vida dos homens.
Estes estão vivendo na miséria, matando-se nas guerras por causas injustas e
vãs. Os homens precisam sair dessa dinâmica destrutiva e buscar uma vida
melhor, por exemplo na busca por uma vida religiosa aos preceitos de Deus.
14) Em qual obra,
de qual filósofo, ficou célebre o uso do termo “Política” como referente ao que
é social, à cidade?
a) A
República de Platão.
b) Ética e Cidadania de Aristóteles.
c) A
Política de Aristóteles.
d) O Leviatã de Thomas Hobbes.
15) Para
Aristóteles a Política tem como objetivo:
a) Tornar os homens
conscientes de suas ações e comportamentos em sociedade.
b) O bem coletivo,
identificando o bem como a Felicidade na sociedade.
c) Entender o que se
passa nas organizações dos homens e mulheres em sociedade.
d) Tornar as pessoas
ricas e desrespeitosas com o bem coletivo.
16) Sabemos que
na Grécia Antiga, em Atenas, a democracia era um pouco diferente da nossa atual
democracia. Chamamos a Democracia de Atenas de Democracia Direta, em
contraposição à nossa Representativa. Porém, hoje, temos algumas tentativas de
aproximação da Democracia Direta, com a Democracia Participativa. Podemos dizer
que a principal diferença entre a Democracia Participativa e a Democracia
Representativa é:
a) Na Participativa
nós podemos ser nossas próprias vozes, e não dependemos de um representante que
tem o papel de representar não só a nós como a milhares de pessoas, que é o que
acontece na Democracia Representativa.
b) Na Participativa
podemos eleger a demanda que queremos, independente de qualquer coisa, não precisamos
de um representante como na Representativa para votar e dizer o que queremos.
c) A Representativa
é uma Democracia Direta, quer dizer que é diretamente dependente de um representante
e a Participativa é indireta, quer dizer que os objetivos são denominamos de
forma independente.
d) A Representativa
é característica dos presidencialismos enquanto que a Participativa é
característica das autocracias gregas.
17) “O pensador italiano Nicolau Maquiavel (1469 – 1527)
ocupou, na história do pensamento político, um lugar de destaque. A partir das
considerações teóricas de Maquiavel, a política passou a ser vista de outro
modo.” (OLIVEIRA, 2011, p. 112).
A
política para Maquiavel seria:
a) A arte de governar
b) A
arte de manter e conquistar o poder
c) A ciência sobre a cidade
d) Um jogo de interesses
18) A discussão
em torno desse tema poderia partir de qualquer um de nós, mas quem a formulou
magistralmente foi o filósofo Jean-Jacques Rousseau. Ele viveu durante a época
do Iluminismo, na segunda metade do século 18.
Como se sabe, o
Iluminismo foi um movimento intelectual caracterizado pela importância da
ciência e da racionalidade crítica no questionamento filosófico, o que implica
recusa a todas as formas de dogmatismo, especialmente o das doutrinas políticas
e religiosas tradicionais.
A questão da
liberdade do homem é o mote central de "O Contrato Social", uma das
obras primas de Jean-Jacques Rousseau. "O Contrato Social" é um
ensaio fundamental para a história da filosofia e ao mesmo tempo uma obra para
ser lida com prazer, na qual o filósofo conversa de igual para igual com o
leitor. (Retirado de
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/jean-jacques-rousseau-1-o-contrato-social.htm
em 13 de novembro de 2014 – texto adaptado)
De acordo com o
pensamento de Rousseau expresso no Contrato Social, marque a alternativa
correta:
A) O homem nasce livre, mas encontra-se acorrentado por todos os lados no estado social.
B) O homem precisa do estado social para se libertar das prisões da natureza.
A) O homem nasce livre, mas encontra-se acorrentado por todos os lados no estado social.
B) O homem precisa do estado social para se libertar das prisões da natureza.
C) A Monarquia seria a melhor forma de governo, pois
só ela retrataria a liberdade do indivíduo.
D) A liberdade de comércio é a expressão essencial
da liberdade individual.
E) A igualdade se
funda no direito natural à propriedade privada.
19) A filosofia de
Hobbes é ainda definida como corpórea e mecanicista. É corpórea porque os
corpos são gerados e por isso são os únicos sobre os quais é possível
raciocinar. É mecanicista porque somente um corpo pode sofrer uma ação. O
prazer, a dor, o querer o ódio e o amor também são movimentos. Em todos esses
movimentos não existe um bem e um mal, pois ambos são relativos se levarmos em
conta que o bem é aquilo que buscamos e o mal aquilo do qual fugimos e que as
pessoas buscam ou tentam se afastar de maneira e de coisas diferentes.
Mesmo não existindo um bem e um mal como
valor absoluto, Hobbes admite que exista um primeiro bem que precede muitos
outros, esse bem é a conservação da vida, e o contrário desse primeiro bem é a
morte.
Levando seus princípios para a análise
política e social, Hobbes discorda da posição aristotélica que diz que o homem
é um animal político. Hobbes acredita que cada homem é diferente do outro e que
a vida social é definida pelo egoísmo dessa diferença e pela convenção da convivência
em grupo. O Estado em que esses indivíduos vivem não é algo natural, mas
artificial, criado por esses indivíduos para alcançar da melhor forma seus
objetivos egoístas. (Retirado de
http://www.filosofia.com.br/historia_show.php?id=77 em 13 de novembro de 2014)
De acordo com o
pensamento de Hobbes, marque a alternativa correta:
A)
Os seres humanos no estado de natureza vivem felizes e sem egoísmo.
B)
Os seres humanos no estado de natureza não tem paz nem segurança.
C) A
individualidade deve ser assegurada através da luta de todos contra todos.
D)
A liberdade não deve ser levada em consideração no estado social.
E)
O Rei pode fazer tudo o que ele quiser, eis que ele é soberano, portanto, não
deve ouvir seus súditos.
20) Artesão do
pensamento político liberal, Locke nasceu numa aldeia inglesa, filho de um
pequeno proprietário de terras. Estudou na escola de Westminster e em Oxford,
que seria seu lar por mais de 30 anos. Os estudos tradicionais da universidade
não o satisfaziam, mas aplicou-se. Foi admitido na Sociedade Real de Londres, a
academia científica, em 1668, para estudar medicina: graduou-se seis anos
depois, mas sem o título de doutor.
A maior parte de
sua obra se caracteriza pela oposição ao autoritarismo, em todos os níveis:
individual, político e religioso. Acreditava em usar a razão para obter a
verdade e determinar a legitimidade das instituições sociais.
Quando Locke
escreveu os "Dois Tratados sobre o Governo", a sua principal obra de
filosofia política, tinha como objetivo contestar a doutrina do direito divino
dos reis e do absolutismo real. (Retirado de
http://educacao.uol.com.br/biografias/john-locke.jhtm em 13 de novembro de
2014)
Jhon Locke também:
A) Assim como
Rousseau, acreditava que o ser humano no estado de natureza vivia mais livre e
mais feliz.
B) Acreditava que o
direito à propriedade era um direito divino, portanto, reflexo de deus, os
homens por herança divina detiam as terras.
C) Pretendia criar uma teoria que conciliasse a
liberdade dos cidadãos com a manutenção da ordem política. Para ele, o que dá
direito à propriedade é o trabalho que se dedica a ela.
D) Era um crítico
do Iluminismo, sendo portanto um defensor das tradições de seu povo, não
aceitava o cosmopolitismo das ideias revolucionárias.
E) Acreditava que
ao nascermos tínhamos mais chances de retornar ao estado de natureza do que
depois de inseridos em um sistema educacional.
21) Explique como a ideologia liberal torna-se um
dos princípios básicos do Capitalismo:
_________________________________________________________________________
22) Dentre as diferenças e semelhanças entre os três
pensadores do Contrato Social, explique-as: